E, no 500° post deste blog, desejo-lhes boas energias para um 2010 bem bacana. Feliz Ano Novo!
Estamos então, à procura das palavras. Tentamos assim delegar a elas a ingrata tarefa de expressar as nossas dores.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Ontem voltei para a academia, depois de 7 dias fora. Não consegui estabilizar meu corpo na água, parece que eu tinha esquecido completamente os primeiros exercícios da natação. A professora, toda fofa, ficou dentro da piscina, me segurando pela mão, porque percebeu que meu equilibrio estava alterado.
Vencer o medo da piscina, aprendendo a nadar com uma professora de verdade: NÃO TEM PREÇO.
A dieta tem produzido alguns pequenos resultados. A minha balança doméstica acusa -3kg, mas certeza de que a balança do dotô será menos generosa. Comportei-me até muito bem na ceia de Natal, provavelmente porque fiquei tão cansada de cozinhar praquele batalhão de gente que a fome sumiu. O problema se deu na praia. Os bolinhos de mandioca com camarão do litoral capixaba são os melhores do mundo, fora que driblei (mea culpa) as recomendações médicas e acabei tomando umas cervejas pra suportar o insuportável calor. Daqui até o retorno no consultório os resultados serão melhores.
Está chovendo direto em BH desde que saímos daqui, na semana passada. Na segunda-feira, a viagem de retorno foi tranqüila até entrarmos na BR-381. Vimos 2 acidentes muito graves, sendo que em um deles a vítima fatal ainda estava no chão, provavelmente aguardando ser declarado o óbito ou algo do tipo. Coisa triste.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
E esse caso do Sean Goldman, hein? Que novela. Mais do que a discussão sobre o direito à guarda do garoto, o negócio virou um vale-tudo jurídico.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Passado o susto inicial, é hora de agir.
Comecei hoje com a medicação que já estava disponível (uma parte foi manipulada e pego amanhã). Fiquei muito sonolenta à tarde, e cheguei a sentir tonteira. Cheguei em casa um pouco desorientada, tomeu um banho e fui dormir às 6 da tarde. Dormi umas 2 horas. Acordei melhor mas não fui à academia por não me sentir segura para caminhar na esteira meio grogue ainda.
Algum dos remédios me dá uma sede louca. Eu tomei muita água hoje, muita mesmo. A sensação de ressecamento na boca é bem incômoda.
Imagino que isso tudo seja inicial. Eu devo estar sem hormônio há muito tempo, e o meu corpo precisa se adaptar a tê-lo novamente. Amanhã introduzo o restante do medicamento, e vamos aguardar as reações.
A minha vida, neste momento, se divide entre antes e depois do dia 15. Ontem eu recebi um diagnósitco de dois problemas crônicos.
Um é da falência da minha tireóide por doença auto-imune chamada Tireoidite de Hashimoto. Em resumo, meu corpo produziu anticorpos que a destruíram. Isso explica porque eu engordei 10 kg esse ano; simplesmente meu metabolismo parou. Também explica as crises de tristeza, o desânimo, o inchaço nas mãos, a diminuição da libido.
Um é da falência da minha tireóide por doença auto-imune chamada Tireoidite de Hashimoto. Em resumo, meu corpo produziu anticorpos que a destruíram. Isso explica porque eu engordei 10 kg esse ano; simplesmente meu metabolismo parou. Também explica as crises de tristeza, o desânimo, o inchaço nas mãos, a diminuição da libido.
O outro é a resistência insulínica. Eu estou produzindo insulina demais; é um quadro de pré-diabetes. O médico disse que o processo da diabetes tipo 2 já se instalou no meu corpo, agora é uma questão de tempo.
Para os dois casos, dieta, atividades físicas e medicamentos são indispensáveis para que eu consiga pelo menos reverter os quadros agudos, porque os crônicos no máximo eu consigo manter sob controle.
Eu fiquei desesperada ontem. Demorei horas para chegar em casa. Na verdade, acho que nem queria chegar. A perpectiva de ter um relógio desfavorável dizendo "você terá diabetes" é muito ruim. Chorei muito, e ainda por cima, sozinha. Disparei telefonemas, e tive uma conversa muito boa com @tatals que me deixaram mais aliviada. Hoje acordei com o maxilar travado, devo ter rangido os dentes a noite toda.
No momento, a prescrição de medicamentos é composta por hormônio T4, um medicamento para acelerar o metabolismo e outro para a resistência insulínica. Teoricamente, o T4 é para o resto da vida, os outros ainda não sei. Em 30 dias tenho que repetir todos os exames.
Sei que estou sendo dramática. Sei que no mundo todo zilhões de pessoas convivem com doenças crônicas. Sei que sou jovem e forte, e posso superar isso. Sei que podia ser pior. Sei que os remédios farão efeito, que a dieta é obrigatória, que eu posso melhorar e a diabetes nunca aparecer. Sei um monte de coisas, mas, nesse momento, só eu sei o que estou passando.
Agradeço de coração ao apoio que recebi, à dica da Rê (certeira, hein?) e tudo o mais. Nesse momento, acho que preciso de tempo para processar a informação de forma mais correta.
Bola pra frente.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Não posso deixar de falar do lado bom, também. R. estava muito alegre e feliz. Vou me alimentar daquela energia boa por muito tempo. Ele acabou ficando por lá para acertar umas questões familiares e eu voltei, porque o recesso forense só começa na sexta.
Ah, teve também euzinha guiando por um rodovia. Tremendo de medo. Muito.
Ah, teve também euzinha guiando por um rodovia. Tremendo de medo. Muito.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Mês passado nós tivemos um recorde de visitas aqui no blog, e por isso nós merecemos uma comemoração, mas é uma festa diferente.
Eu recebi um email da Cléo com uma campanha muito legal para a Creche Vida Nova, que fica no Bairro São João Batista, em BH. A creche tem um trabalho sério, e está precisando muito de ajuda, não só para agora, mas para o ano todo. A campanha toda está aqui.
No email tem o link para a Vakinha Digital, para doação em dinheiro, mas eles também recebem as doações em espécie (cesta básica, produtos de limpeza e higiene pessoal, roupas, material escolar e alimentos).
Se você mora em BH, passe essa mensagem aos seus vizinhos e amigos; tenho certeza que alguém poderá ajudar. De grão em grão, podemos fazer com que o ano de 2010 seja melhor para as 35 crianças atendidas lá.
O Buteco da Net fez um post muito legal sobre "meninos que viraram meninas"; nada muito explicativo, somente com fotos mesmo, mas muito impressionante.
O que me fez pensar, porém, é que os orientais tem traços muito andróginos; será que só eu penso assim? Amigas LuMa e Tia Batata, podem me dizer (com o conhecimento de causa que lhes é peculiar) o que acham disso?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
Depois de muitos anos, a família real britânica finalmente se indignou com os paparazzi. Demorou. Deve ser uma coisa absolutamente insuportável ser perseguido o tempo todo, e não me venham falar que é o praço da fama, porque isso não existe. Tirando um ou outro ser com problemas sério de autoestima, ninguém pede para ser idolatrado a ponto de não conseguir sair pra comer uma pizza.
sábado, 5 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Eu ia escrever aqui o porquê da minha antipatia com os símbolos natalinos e a festa propriamente dita, mas ia soar piegas demais. Então, peço encarecidamente que respeitem os meus gostos (e não-gostos), sem mimimi de "você precisar superar isso", "você precisa de terapia", "você precisa enterrar seu passado". Não preciso de nada disso, só preciso que esse raio de fim de ano passe logo.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Eu me sinto profundamente ofendida quando falo com alguém e esta pessoa nem levanta os olhos para prestar atenção no que digo.
Eu me sinto triste quando imploro pela atenção de alguém e ela não me dá bola.
Eu me sinto desvalorizada quando peço para que alguém não faça determinada coisa, e ela faz.
Por fim, eu me sinto completamente sem rumo quando olho para os lados e vejo pouco sentido nisso tudo que tem acontecido nos últimos anos.
Sentimentos, apenas.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Eu tenho andado muito chateada por causa do meu problema de peso. Hoje, ao tirar a roupa para tomar banho, me vi no espelho e chorei, de tristeza, de desânimo e de vergonha de mim mesma. No ano todo, apesar da briga feia, eu consegui manter um certo patamar de "decência", mas de 2 meses para cá, eu engordei 5 fucking quilos.
Mesmo segurando a boca ao máximo, mesmo tendo feito ioga um tempão, e, agora, spinning, mesmo comendo quase nada de doce, quase nada de refrigerante, quase nada de carboidrato, comendo de forma relativamente regular a cada 3 horas, eu simplesmente passei a não caber mais nas últimas peças de roupa nas quais eu ainda cabia, e isso num período muito, muito curto.
Eu não sei mais o que fazer. Não quero apelar para anfetaminas, não quero fazer aquelas loucuras restritivas, mas o fato é que eu estou muito triste com isso.
Não sei se estou tentando me enganar, dizendo a mim mesma que me esforço. Também não sei se estou tão cansada e ansiosa que não tenho percebido o que está acontecendo, mas, olha, eu estou quase desistindo.
É um desabafo, apenas isso.
Conheço uma pessoa que vive de passado, e vive tentando provar pras pessoas que ela não é aquilo que a gente está vendo.
Todos os assuntos dela, em todas as conversas, remetem a algo que ela já fez, ao quanto ela foi feliz, poderosa e rica quando era casada (o marido saiu de casa quando ela estava grávida do 2º filho). Vive tanto desse passado que hoje é uma pessoa amarga e triste, que vive se equilibrando com um orçamento mínimo e põe nos filhos, ainda que inconscientemente, a culpa por sua infelicidade. Diz que vai fazer e acontecer coisas incríveis em sua vida, mas a gente percebe que ela tenta enganar a si mesma. Além do mais, está feia, mal cuidada, com a pele toda manchada, mas se vangloria de tomar 2 litros de coca-cola por dia e nenhum copo de água, como se fosse a maior vantagem do mundo.
Eu tento entender pessoas assim. Eu vejo que ela tomou uma rasteira da vida, porque ser deixada pelo marido grávida com certeza não estava nos planos dela, mas fico pensando no motivo de ela ter aceitado a situação, sem reagir, sem tentar mudar nada. Ao invés de contar vantagem em cima de fantasias, porque de fato não foi à luta para buscar novas realizações, alcançar seus objetivos?
Tenho pena de gente de vive do que passou, porque esquece que o porvir pode ser bem mais legal do que o que já foi.
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