domingo, 15 de março de 2009

Ontem à noite arrombaram nosso carro na porta da casa de um amigo, num bairro chique e bacana da capital mineira. O ladrão cortou o cabo da bateria para desativar o alarme, danificou a fechadura do motorista e levou o aparelho de som, que era o nosso xodó e proporcionou grandes risadas. Nem era um aparelho superultramastermega potente, era só um aparelho comum de uma boa marca.
Nem sei o que comentar, sinceramente. A sensação de, sei lá, ser um(a) otário(a), é muito grande. Você trabalha para comprar algo, paga em um monte de parcelas, daí vem um indivíduo e se apropria daquilo que é seu, sem a menor cerimônia. O aparelho, que há quatros anos atrás custou 450 reais, foi/será vendido por 100. Um atravessador vai vendê-lo de novo por uns 150 ou 200 reais por alguém que sabe estar comprando um objeto furtado, e fica por isso mesmo. A gente ainda agradeceu a Deus, sinceramente, pelos danos não terem sido maiores.
Tem horas que a gente fica desanimado com a vida.
UPDATE em 22.03.2009: Ontem à noite descobrimos que o estepe (sem uso) foi levado também.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sinto muito, Adrina, compreendo o que quer dizer. Não está na perda do objeto em sí, mas na terrível sensação de impotência e de intimidade violada. Seguida de frustração por ter que engolir a apatia das autoridades por tratar-se "apenas" de um furto. Se não bastasse, ter que agradecer por não ter sido agredida fisicamente...