terça-feira, 30 de março de 2010

R. ontem disse que lavou o cabelo com meu shampoo de "jabiroba". Dez minutos de risos incontroláveis depois de traduzir para "andiroba".
Podem me chamar do que for, mas tem coisas sobre as pessoas que eu gosto que eu prefiro não saber. Fumar maconha, por exemplo, é uma delas.
Não precisam me desfiar um discurso sobre livre arbítrio e o escambau, porque eu sei exatamente que a pessoa faz o que quer da própria vida e com o próprio dinheiro. O meu conceito sobre uso de drogas ilícitas é bem pessoal e não quero impô-lo a ninguém, apenas quero expressar o que sinto.
A minha família foi desfeita, em parte, por uma esquizofrenia sem controle, e em parte por problemas com drogas. Eu perdi meus pais aos dois anos e pouco de idade porque eles simplesmente não tinham controle da própria vida; eram usuários e deixaram sua vida (e a minha) toda ferrada por causa disso.
Posteriormente, pessoas muito próximas tiveram problemas muito sérios que refletiram na minha vida de forma muito marcante (sim, o "muito" é repetitivo, mas sem ele não consigo dar a ênfase que quero), então eu simplesmente não consigo ver maconha, ácido, cocaína ou outra porcaria dessa como algo de uso recreativo.
Recreativo é a puta que pariu.
Coisas recreativas não matam as pessoas, não destroem famílias, não fazem cidades como o Rio de Janeiro reféns. Coisas recreativas não deixam as pessoas loucas a ponto de bater em outras, de colocá-las para fora de casa com a roupa do corpo, de abandonar seus filhos na porta de alguém dizendo que um dia voltariam para buscar sem nunca mais voltar. Eu passei por isso e sei bem do que estou falando.
Assim, se você é meu amigo e usa qualquer tipo de droga ilícita de forma frequente, por favor, não me conte. Eu não quero deixar de gostar de você. Desculpe, mas eu não consigo pensar diferente nesse sentido. Não é só com você, é com todo mundo.
Também não tente me convencer dizendo que as pessoas reagem de forma diferente às drogas, que o álcool também altera as pessoas, que o cigarro também mata. Obrigada, mas não quero conhecer os seus argumentos. Se você vai me achar preconceituosa e vai me odiar, eu lamento, e vou rezar por você (ah, sim, eu também tenho esse defeito, eu acredito em Deus).
Repito: se você usa drogas ilícitas, por favor, não me conte.
Luz no fim do túnel para os doces diet com gosto de detergente: cocada ao leite marca "Doce da Montanha", feita com adoçante Splenda (sucralose). É fabricada aqui em Minas. Cremosa, com muito coco e com o dulçor (gostou? hein? hein?) na medida certa (para o meu gosto, pouco doce).
Delícia. Salvou a minha tarde LO-TA-DA de trabalho.
Sábado, próximo ao Shopping Ponteio, ia à nossa frente uma caminhonete japonesa dessas grandonas, com um adesivo atrás: "É benção de Deus". No banco do motorista, um homem dirigindo e bebendo uma lata de Skol. Sem mais.
Ricky Martin gay?

Nuss, que novidade... Conta uma nova, amiga.

domingo, 28 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Eu estou numa fase de pensar numa palavra e escrever outra.

segunda-feira, 22 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Doistoiévski deu sono em vocês também?
O verão acabou, mas ainda falta o Big Brother e depois vem a propaganda política. Nave-mãe, não se esqueça de mim.
Minhas gavetas são bagunçadas, minha roupa não combina.
Eu esqueço panelas sobre o fogão aceso.
Tenho vontade imensa de cortar o cabelo bem curto de novo, de fazer luzes para esconder os brancos, de fazer limpeza de pele; me falta coragem e dinheiro.
Sonhos recorrentes sobre os meus fracassos. Sonho que corro bem veloz, que nado com suavidade, que dirijo com coragem e que toco violão com presteza.
Minhas plantas estão com pulgão, o remédio está numa caixa no alto da prateleira e eu tenho preguiça de pegar a escada.
Fui pegar um objeto no alto da tal prateleira e joguei o ventilador no chão. 20 pedaços, no mínimo.
Tem um zilhão de informações e sites que quero/preciso ler e estão em inglês.
Meu trabalho particular se acumula e ri de mim, dizendo de forma clara que aquele dinheiro que está me fazendo falta não entra na minha conta porque eu não concluo as minhas coisas.
Vontade de ligar pra família L. e mandá-los à puta que os pariu.
Vontade de ligar também pra família P. e mandá-los ao mesmo lugar.
Hoje é domingo, amanhã eu tenho que chegar cedo ao escritório e vejo que não dormirei nem tão cedo.
Os efeitos colaterais dos meus remédios estão me deixando constrangida até com R.
Meus pelos encravam com mais frequência e certeza do que o calendário lunar.
O fim de semana é curto para o meu cansaço.
R. assiste ao mesmo filme 473 vezes e não se cansa.
Comi demais e tenho certeza absoluta de que vou passar mal.
Meu dinheiro não dá pra 1/3 do que deveria dar.
*
Não é por nada, não, mas hoje eu tô me sentindo meio esquisita. Ah, e pra não dizer que tá tudo ruim, meu bolo de milho como coco e queijo é maravilhoso.
É numa horas dessas que eu defendo uma invasão militar, sabe? O cara vai destruir o país que tem a 5ª maior reserva de petróleo do mundo. DESTRUIR. Vai matar o povo de fome. Mr. Obama, por favor, vá logo azeitando suas tropas.
Ah, e não se esqueçam, amiguinhos: o mandatário supremo da nação, aquele alcoólatra analfabeto preguiçoso e acéfalo, em plena campanha para eleger a sucessora picolé de chuchu, apoia este bandido, ok? São mui amigos e fazem camisas na mesma costureira em Salvador, uma especialista em confeccionar colarinhos para gente sem pescoço e, ao que parece, sem caráter também (nada contra a costureira, que só está fazendo o seu trabalho e ganhando a vida de forma honesta, ao contrário dos senhores mencionados anteriormente).
Puta merda, viu?
Eu ainda estou anestesiada com o clipe novo da Lady Gaga, Telephone, e não sou a pessoa mais esperta do mundo, mas as referências a várias coisas da cultura pop estão gritantes: Kill Bill, Michael Jackson, Madonna, Thelma & Louise, Andy Warhol e por aí vai.
Estou esperando a @tatals pôr a mão na massa e escrever pra gente o que ela encontrou e achou do/no clipe.
A pessoa mal emagrece umas gramas e volta a ser fissurada em comida, mas essa receita eu não podia deixar de postar porque é simplesmente o melhor bolo que já comi na vida. É um bolo de milho sem farinha, que você não vai se arrepender de fazer.
Você bate no liquidificador 4 ovos inteiros por uns 2 minutos, aí põe 2 latas de milho escorridas e bate mais um pouco. Acrescenta 100g de coco ralado (fresco para quem tem disponibilidade, de pacotinho sem açúcar pra que não tem), 1 colher de sopa de manteiga, 1 colher de sobremesa de fermento químico em pó e 1 lata de leite condensado. Deixa bater uns 3 minutos pelo menos pro milho ficar bem raladinho.
Acende o forno médio, unta um tabuleiro também médio com manteiga, passa farinha pra não grudar, põe a massa linda e joga uns pedacinhos de queijo branco por cima, espalhando de modo mais ou menos uniforme (eu prefiro o queijo branco porque ele não derrete). Assa até ficar dourado (uns 30 minutos).
Cara, que bolo, viu? Faz aí e me conta.

sábado, 20 de março de 2010

A receita da melhor massa de pizza do mundo eu já postei aqui, e com ela já fiz um monte de coisas, umas boas e outras que não deram certo. Ontem eu acertei a mão ao fazer 2 calzones, com uma única receita da massa, e ficou muito bom.
Bom, preparei a massa como de costume (procura aí a receita). Peguei um punhado de shitake seco que compro no Mercado Central e hidratei com um pouco de água quente. Depois de uns 20 minutos, coloquei um pouco de azeite e 1 colher de manteiga numa panelinha, um dente de alho fatiado e meia cebola fatiada bem fino. Mexi um pouco e coloquei o shitake já hidratado e espremido. Refoguei por uns 10 minutos, acrescentei sal marinho e desliguei.
Ralei um pedaço de mussarela (não vem você me pedir medida, hein?), piquei um pedaço de uns 50g de gorgonzola; piquei também uns tomates pelados e lavei folhas de majericão.
Dividi a massa em duas partes. Abri em um formato mais ou menos quadrado e na primeira espalhei um pouco do suco do tomate pelado, o shitake, mussarela, tomate pelado e azeite. Fechei e dobrei as bordas, torcendo um pouco pro recheio não vazar. Na segunda, espalhei também suco de tomate, coloquei o gorgonzola, a mussarela e o manjericão.
Coloquei os dois em tabuleiros separados sobre uma pitada de farinha de trigo pra não grudar, passei um pouco de azeite em cima e deixei descansando mais ou menos 1 hora pra esperar R. chegar da faculdade.
Liguei o forno no máximo, deixei esquentar uns 10 minutos e coloquei a primeira, de shitake, que assou por uns 15 minutos mais ou menos. Enquanto comíamos a primeira, assei a outra do mesmo jeito e acompanhamos com cerveja Paulistânia puro malte (muito boa).
Confesso que gostei bem mais da primeira, até porque eu amo shitake e não sou muito fã de gorgonzola (acho forte demais), mas a segunda também ficou boa.
Acho que se for precedido de entrada e/ou servido com uma salada, dá pra alimentar 3 pessoas normais, mas no nosso caso foi perfeito, porque comemos sem acompanhamentos e somos um casal de piratas somalis-albinos. :)
Uma sugestão de jantar leve e muito rápido, cara-pálida. Larga de ser preguiçoso e já pra cozinha. Dá pra fazer com zilhões de recheios.
Hoje vai passar "O juri" na FoxLife. Filmaço com Gene Hackman e aquele ator de "Alta Fidelidade" que eu esqueci o nome e estou com preguiça de procurar.
Tempo seco, viu?
Eu me comportei pessimamente esta semana, comi doce não-diet 2 vezes, fui à academia apenas 2 vezes e meus joelhos estão em frangalhos, mas, ó, trabalhei como uma jumenta. Hoje vou fazer um manjar diet e vou me apaziguar com a minha consciência (not).
Se alguém tiver sites sobre arquitetura religiosa pra indicar, podem me fazer essa caridade? Pela atenção, obrigada.
A arquitetura de templos religiosos me fascina muito, muito, muito, e a , num objetivo intenso de acabar com a nossa produtividade, publicou esse link aqui. Puta que pariu. Vou ficar 2 dias sem fazer mais nada.
Estou querendo muito começar a fazer as pesquisas para o meu projeto pessoal, que é escrever umas coisas relacionadas ao barroco mineiro, mas cadê o tempo? Tá osso.
O meu carma de estimação está em pleno surto de novo, num looping infinito de sofrimento sem fim. Não podia ser menos complicado, Deus meu?

terça-feira, 16 de março de 2010

Viagem de trabalho na semana que vem. Saída às 6 da manhã no aeroporto (às 4 de casa) e retorno às 23 do mesmo dia, no mesmo aeroporto (meia noite em casa).
I love my job.
O Shoptime tem uma linha de panelas que imitam (aparentemente) a inimitável Le Creuset (chama-se La Cuisine) e custa mais ou menos 1/3 do preço.
Alguém tem? Recomenda ou não? Please, me dêem dicas. As Le Creuset moram nos meus sonhos mas meu bolso não mora nelas.
78 processos novos chegaram em 15 dias. Eu não consigo ser enfática o suficiente para dizer com a profundidade necessária o quanto eu estou f*dida.
Muita vontade de comer uma lentilha ensopada com muita linguiça, mas o orlistat pediu pra dizer que se eu comer vou ter uma dor de barriga sem precentes na história da civilização ocidental.
Odeio esses remédios.
Atuar em processos que tramitam em comarcas do Nordeste/Norte me faz rever vários dos meus conceitos. Uma das coisas mais engraçadas é ver que, na qualificação do autor, o advogado muitas vezes escreve também o gentílico do natural do estado: paraene, maranhense, etc. Muito incomum e engraçado.
Muito, muito trabalho mas, ó, só me sinto viva assim.
Ontem eu cozinhei 2 pacotes de costela de boi sem osso que estavam na geladeira, irmãos de um outro que já tinha preparado e postei a receita aqui (preguiça de procurar o link).
Como já estava temperada, eu selei a carne na panela de pressão com um fio de azeite, pus 500 ml de um vinho Malbec Club des Sommeliers que não é saboroso pra beber, mas bom pra cozinhar, 2 cebolas, 1 galinho de alecrim e umas folhas de manjericão. 40 minutos depois estava desmanchando. Tirei o excesso de gordura, guardei e potes e pus na geladeira, pois carnes assim salvam jantares pra quem tem pouco tempo durante a semana.
Tarde da noite rolou uma fome inesperada mas a minha geladeira está clamando por socorro, então aí entra o momento improviso. Peguei umas 100g da carne, desfiei e deixei ali do lado. Piquei também umas azeitonas pretas, folhas de majericão (sou viciada nesse negócio) e pimentas-biquinho pra dar uma cor.
Aí pus um fio de azeite na panela, dourei um pouco de tempero de alho e sal que tá sempre ali demonstrando sua amizade por mim na geladeira e refoguei uma xícara de arroz. Pus metade da água de praxe e, quando estava quase seca, pus os ingredientes que eu havia picado, coloquei mais água e deixei acabar de cozinhar em fogo baixinho, tampado.
Quando terminou, tava úmido mas bem soltinho. Mais um fio de azeite e a fome do casal de piratas somalis-albinos aqui ficou aplacada. Improviso, baby, é a chave do negócio.
Olá, você que tem um delivery de comida oriental e entregou cardápios e imãs no meu bairro: a p*rra do telefone não atende!
Nâo acredito em gente feliz, animada e alegre o tempo todo. Uma hora o efeito das drogas passa.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Depois de vários dias, acho que estou preparada para descrever o jantar-mico que tivemos na Cantina Mi Luccia, há algumas semanas.
Eu estava cansada de botecos, e numa sexta-feira de decisões importantes, sugeri ao R. que fôssemos jantar num lugar mais arrumadinho. Há tempos eu estava comentando que queria conhecer a Cantina, então liguei e fiz a reserva. Como R. deu uma atrasada por causa da aula (ele é universitário de novo, pípou), chegamos após o horário-limite da reserva.
O garçom, solícito e simpático, nos acomodou numa mesa ao fundo da área de fumantes. O ambiente é bonito e aconchegante e me pareceu perfeito para um jantar romântico.
Escolhidos os pratos e o vinho, constatamos que numa mesa atrás de nós, ocupada por pessoas que me pareceram da casa (pela forma como uma delas falou com um dos garçons), a conversa estava num limite muito acima do suportável, tanto pelo limite quanto pela quantidade de palavras de baixo calão. Pensa numa situação bizarra: um restaurante cheio de casais com uma mesa ocupada por um pessoal que gritava de "vai tomar no c*" pra baixo. A gente simplesmente não conseguia se concentrar na nossa própria conversa!
O nosso garçom, cujo nome injustamente eu esqueci, tão logo vagou uma mesa na parte interna da casa, prontamente nos transferiu para um cantinho com meia luz, bem mais agradável do que aquela barulheira dos infernos, apesar da seleção de músicas italianas cafonas no repeat.
O vinho escolhido por um Nero D'avila, bem aromático e frutado, na casa de R$ 38 (ótimo custo-benefício) mas eu simplesmente esqueci do produtor e da safra. A entrada que compartilhamos foi uma porção de 8 mini bruschettas de sabores variados, que estavam boas, em especial a de funghi, apesar de eu esperar um pão mais torradinho.
Os pratos vieram numa apresentação bacana, mas foram tão decepcionantes que até agora eu estou espantada. O meu foi um papardelle ao sugo com costelinha de porco que prometia ser envolta em molho de vinho e alcaparras. A massa estava muito boa, mas o molho me pareceu industrializado, e a carne, que estava dura, só tinha osso. Não consegui distinguir nenhum vinho no molho, que só tinham, pasmem, 3 alcaparras, e isso pela "módica" quantia de R$ 42.
O prato de R, um talharim ao pesto com costeletas de cordeiro, foi igualmente frustrante. Massa boa, ótimo pesto, mas a pouca carne estava muito dura e inexpressiva, e isso por R$ 43.
A casa não tinha nehuma opção de sobremesa que não fosse excessivamente açucarada, então pedimos a "adorável conta" de quase R$ 180 reais por 1 entrada, 2 pratos, 4 águas e 1 vinho.
Não consigo deixar de pensar na sensação de ter sido roubada naquela noite. Disse ao garçom que esperava uma carne mais macia, e o coitado, super atrapalhado apesar de solícito (não o mesmo que nos atendeu primeiro), afirmou que diria à cozinha. Pelo preço que pagamos, eu esperava uma comida pelo menos mais digna. Pagar mais de R$ 90 em dois pratos de massa com carne dura não estava nos meus planos e também vi a decepção no rosto de R.
Enfim, o programa valeu pela experiência, mas voltar lá, nem tão cedo.
Depois de um final de semana com amigos muito bacanas e queridos, estou com a cabeça "zero bala" de novo. Obrigada, A. e R. pela amizade de vocês.

sábado, 13 de março de 2010

Ontem comi o melhor risoto da minha vida e fui eu mesma que fiz.
Ando meio cansada de comer fora, principalmente comida cara e ruim. Depois de uma semana cansativa, acho que tava na hora de comer algo em que eu pudesse me apoiar e sentir conforto, com aquela sensação de "enfim, chegou a sexta-feira".
Comprei um arroz arbóreo da marca Pagannini cujo preço não me lembro, mas foi algo em torno de R$ 10 (não é 100% em aparência, com alguns "sujinhos", mas ótima textura) e usei queijos de sobraram da pizza de semana passada com R. e @tatals. A ideia era fazer com camarão, mas rolou uma preguiça e a necessidade de aproveitar os queijos.
Enquanto a gente beliscava pãozinho com azeite, uma ricota com tomate que R. adora (eu também) e Salton linha básica brut geladinho (R$ 16,90, excelente custo-benefício), coloquei pra ferver água com um galhinho de alecrim e um talo de salsão pequeno da minha micro-horta, além de um pouco de sal marinho (pouco mesmo, tipo 1 colher de sobremesa rasa para 1,5 l de água). Não usei caldo de legumes industrializado por causa do sódio em excesso, e a "água aromatizada" ficou perfeita.
Piquei uma cebola pequena beeeem fino, 2 dentes de alho em quadradinhos obsessivamente pequenos (tava inspirada ontem), coloquei um tanto de azeite (no olho, mais ou menos 2 colheres) numa panela pequena mais grossa, uma colherada de manteiga e pus emm fogo baixo pra cebola ficar transparente.
Pus 1 e 1/2 xícara do arroz e fui mexendo até ficar brilhoso, isso com o fogo um pouco mais alto. Aí veio o pulo do gato: joguei uma golada do espumante na panela e subiu um aroma que se eu te contasse você não acreditava. Mexi mais e quando evaoporou, fui colocando a água de ervas (sem as ervas, óbvio) aos poucos e mexendo. Nesse intervalo, o espumante subiu também à cabeça e ficamos felizes como há muito não ficávamos. Aproveitei que ainda tinha alguma coordenação motora e ralei um punhado de um parmesão pouco salgado que tive a sorte de achar e piquei o brie (mais ou menos 60g de cada, pouquinho mesmo).
Quando o arroz tava no ponto (2 segundos mais macio que o al dente tradicional), coloquei outra colher de manteiga, os queijos, um punhado de manjericão que peguei na hora na micro-horta e rasguei mais ou menos com a mão, mexi e levei pra mesa.
Como o espumante já tinha acabado (oh, nem sei como!), abrimos um Altas Cumbres Viognier 2008 (R$ 26,90 no Mart Plus, ótimo vinho, muito refrescante) geladinho, servi o risoto e finalizei com azeite La Rioja 0,1% de acidez. Quando eu provei, pensei em várias coisas, mas o que me foi mais claro foi "putz, esse negócio ficou perfeito". R. também adorou. Cremoso sem ser oleoso, e no ponto ideal. Perfeito, e sem modéstia. Rendeu 2 bons pratos que alimentariam até um pirata somali.
Dormimos ligeiramente tontos, mas felizes e bem alimentados. Que ótimo encerramento de semana, viu?
Se eu fosse você, fazia aí na sua casa também.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Eu estou pra escrever sobre a Cantina Mi Luccia e o jantar furado que eu e R. tivemos lá um dia desses. Aguardem.
Morri três vezes: Eduardo Girão me citou no blog dele.
:)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Eu quero comer um pudim inteiro. Juro.
Tem um zilhão de filmes que eu quero assistir, começando por "Alice no País das Maravilhas", que ainda nem estreou , mas só de saber que tem Avril Chatinha Lavigne na trilha sonora já dá um desânimo.
Há tempos eu estou tentando emagrecer e quem vem aqui de vez em quando tem acompanhado esse meu discurso repetitivo. Pois bem. Ontem bati a marca de 5kg perdidos. Nem sei o que dizer, pois depois de muito tempo, eu consigo me olhar no espelho sem ter vontade de chorar.
Ontem o GNT Fashion estava tentando comprar Carla Bruni com Michelle Obama. Meu, que gente sem noção.Justificar Não existe nada em comum entre as duas, a não ser o fato de que são primeiras-damas.
Carla Bruni é uma artista. Foi modelo profissional, gravou discos e está no centro de confusões familiares, mesmo assim tem aquele ar de mulher aristocrática, que sempre acerta o talher e sabe exatamente como cruzar as pernas. É linda, deve falar um zilhão de idiomas e é um mais de um palmo maior que o marido.
Michelle Obama também é uma mulher muito bonita, é intelectual, estudou em Princeton e Haward e é uma das advogadas mais famosas do país. Tem vários livros publicados, é elegante mesmo com aqueles braços mega musculosos e, ah, também deve ser pelo menos um palmo maior que o marido.
Olha, Carla é um luxo, mas Michelle é tudo o que eu queria ser.
A programação do History Channel se resume ultimamente a fazer previsões sobre o fim do mundo, além de falar sempre as mesmas coisas sobre Nostradamus. Já encheu, né?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Nuh, mudei de cor agora vendo no NatGeo que na Tailândia é permitido por lei vender um dos rins. Que loucura.
50 visitas em 1 mês procurando por palavras com v e f.

Não sei se choro ou se rio.
Sono monstro depois do almoço, quem curte?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Alguém poderia ter me dito que arroz integral demora 1 hora pra cozinhar. Pela atenção, obrigada.

domingo, 7 de março de 2010

Todo sagitariano é dramático e exagerado ou isso é só comigo?

P.S. Eu sou a sagitariana exagerada.
Pensando bem, acho que não. Eu sou uma boboca que chora revivendo num filme a dor do silêncio, de tentar gritar e da voz não sair, ou de não ter ninguém pra escutar.
Acho que vou assistir Cartoon Network.
P.S. Eu não fui violentada, como a garota do filme. Eu só tive problemas de relacionamento.
Ah, eu sou uma boboca que chora assistindo TV.
"O silêncio de Melinda", no AXN. Um dos filmes mais fortes que já vi na vida. Dá vontade de assistir 100 vezes.
Engraçado que agora eu me toquei que este filme me lembra um dos livros mais importantes da minha infância/adolescência, que se chama "O melhor é o impossível" (The sugar factory), de Robert Carter. Li 200 vezes. Conta a história de um adolescente em conflito consigo mesmo, que acaba indo parar numa clínica para doentes mentais porque não dá conta de viver com os fantasmas dentro da cabeça dele.
Refleti no Harris, o protagonista da história (narrada em primeira pessoa), todos os meus conflitos internos, todas as minhas esquisitices e tristezas daquele que acho que foi, disparado, o pior período da minha vida, e olha que eu tenho autoridade para falar de épocas ruins na vida.
O fato é que eu vejo isso tudo, olhando pra trás, e parece que tudo foi um sonho ruim, mas tão ruim que eu tremo só de lembrar dele.
Alguém me indica um livro legal sobre o barroco mineiro?
A semana que passou foi um momento de morte e renascimento pra mim. Morte de conceitos, de realidades, e renascimento de outros. Foi um procesos de libertação, na verdade, e eu acho que estou mais forte depois disso tudo. Acho não, tenho certeza.
No meio desse fuzuê de exames e resultados também recebi apoio fofo de @tatals (a mãe da paciência com meus chororôs pelo msn), @semiramis e @telinha, além de cks. Gente, eu não mereço tanto.
Após resultados mega ruins dos meus exames, o endócrino trocou alguns dos meus remédios e eu fiquei mais animada para retomar minhas atividades físicas, visto que há 2 semanas não ia à academia de forma regular, apesar dos efeitos colaterais da primeira semana da metformina.

O meu maior estímulo, porém, veio de um gesto muito singelo, porém importantíssimo, de R.: ele me trouxe um livro sobre diabetes, com definições, regras, sugestões e receitas. É praticamente um guia para orientar quem fica perdido diante de um diagnóstico dessa natureza, e o que é melhor, me deu orientações muito precisas sobre a resistência à insulina, que é o que eu tenho, com dicas para não deixar a diabetes se instalar, de fato, no meu organismo.

Acho que, apesar de eu ter dito, ele ainda não percebeu o quanto esse gesto me salvou de um desânimo imenso e de um tristeza enorme. Acho que ele não sabe salvou a minha vida.
Hoje tem a entrega do Oscar e eu sinto uma pontinha de culpa de não dar a mínima pra isso, mas é um pontinha tão pequena que até já passou.
Gosto muito de cinema, mas, olha, tô nem aí pra quem será premiado como melhor diretor, até porque eu, você e a torcida do Bragantino sabemos que a premiação é o equivalente glamourizado do Troféu Imprensa... americanos votando em americanos com um prêmio de consolação para alguns filmes estrangeiros escolhidos após uma campanha jabazeira.
Oi, meu nome é Adrina e eu não estou nem aí pro Oscar.
Então, depois de zilhares de dias fora da realidade bloguística, eu estou de volta. Bem, pelo menos assim eu espero.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ansiedade de dar dor de barriga pra consulta amahã. Torce aí.