Ontem aconteceu um evento de trabalho de R., festinha bacana mas que demandou uma saideira. Então, fomos eu, R., A. e V., e P. para o mais laureado e famoso boteco de fim de noite em BH, o Bolão, lugar ao qual nunca fui simpática.

1:30 da manhã, calorão do inferno, casa lotada, conseguimos uma mesa no interior do bar. A mesa estava imunda e, assim que sentamos, o garçom (suando em bicas) veio e passou nela um pano que estava mais sujo que a calçada lá de fora. A mesa ficou com aquele indefectível cheiro de azedo, que a gente em família chama de "cheio de murrinha".

Vieram 2 cervejas, depois mais 1, e eu, R., A. e V. manifestamos desejo de ir embora, por cansaço, calor e superlotação do lugar. A. pediu uma garrafa de água mineral e a dita veio nojentamente suja, com marcas de mão e restos de comida grudados (acreditem se quiser). Fugimos dali o mais rápido possível.

Quem procura um boteco de final de noite não quer luxo e glamour; quer uma cerveja decente e talvez algo para matar a fome, mas isso servido de preferência em mesa e utensílios limpos, ainda mais quando se fala num bar que há 10 ou 12 anos é campeão do Guia Veja BH como melhor fim de noite. Até o Josimar Melo achou o bar "o máximo" (sei lá porquê motivo).

Eu achei o serviço do Bolão antipático desde a primeira vez que fui, mas nessa ocasião eles se superaram. Não volto naquele lugar imundo nunca mais. Só de lembrar meu estômago revira.