Contrariando a onda de evangelização forçada a que estamos submetidos, este final de semana percebi que na minha rua, que tem 4 quarteirões, existem um centro espírita e um terreiro de candomblé.
Continuo acreditando firmemente na liberdade de crença (ou não crença) religiosa; acredito que valores espirituais e sentimentos em relação ao sagrado são particularíssimos. Penso que todos tem o direito de expressar suas convicções, e esse direito esbarra na liberdade do outro de não concordar, de não querer ouvir ou de pensar de forma diversa.
Muito me preocupa o movimento evangelizador à força a que as pessoas tem sido submetidas de uns anos pra cá. De repente, uma única verdade é considerada absoluta e os que não aceitam tal verdade são chamados de infelizes, pecadores ou endemoniados.
Se a proposta principal de todas as religiões (pelo menos as que conheço) é crer num Deus/Força/Espírito Superior que tudo rege e protege com amor, não vejo como esse amor não possa ser sintetizado com respeito ao outro, às convicções do outro, às verdades do outro.
Felizmente (ou infelizmente), não consigo pensar diferente.
Um comentário:
É a grana aliada a gana, o núcleo da questão.
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