domingo, 16 de maio de 2010

Então.
Eu falei no twitter que não ia dar minha opinião sobre as eleições que virão, mas eu me referia à opiniões naquela plataforma de comunicação. Deixei até de seguir o Gabeira porque não é o assunto que quero ler por lá, mas vou tecer alguns comentários aqui no blog porque aqui é um espaço mais "particular", digamos assim.
Eu ainda não sei se vamos viajar para votar (não tranferimos o título por pura falta de tempo), e também não tenho uma opinião formada sobre o(a) meu(minha) candidato(a), mas eu sei que não votaria na Dilma, e digo o porquê.
Num primeiro momento, ela é candidata do PT. Isso, por si, já inviabiliza qualquer simpatia que eu tente ter por ela. Não consigo ver qualquer possibilidade de votar num governo que apóia o bando de criminosos que é o MST e seus desdobramentos. Também não vejo possibilidade de apoiar quem apóia a família Castro, o maluco do Irã, Hugo Chávez e Evo Morales.
Em relação ao MST, não preciso nem justificar o motivo. O respeito à propriedade privada, ainda mais a plenamente produtiva que gera um monte de empregos e paga zilhões em impostos, além de ser princípio básico de civilidade, é o mínimo que se espera de um movimento que é aceito e financiado pelo governo federal.
Apoiar a ditadura os irmãos Castro e a violência cometida pelos dois é outro motivo que me afasta do PT. Os cidadãos de Cuba estão morrendo lentamente de fome, fora as execuções e restrições à liberdade de opinião. Não adianta propagar que a ilha tem excelente sistema de saúde e nível zero de analfabetismo, porque pra mim saúde é ter o que comer, e de nada adianta todos serem alfabetizados se não podem expressar suas opiniões de forma livre.
O doidão do Irã é um cara que hoje merece toda a atenção da comunidade internacional. Deixar aquele maluco com um potente arsenal nuclear nas mãos é algo, pra mim, inimaginável, mas ainda mais grave é a opressão que o governo dele exerce sobre as liberdades individuais, sendo a homofobia e o machismo legalizados. É mais um que deixa as liberdades individuais de lado.
Apoiar a megalomania da ditadura Chávez a mim também parece uma falha imperdoável de caráter. O cara instituiu uma ditadura alucinada e está destruiundo a Venezuela a uma velocidade impressionante. Teremos uma nova Cuba muito em breve.
Outra coisa que me mostrou a falta de coerência do PT foi o propalado empréstimo de $ 200 e tantos milhões à Grécia. O Brasil tem problemas gravíssimos de infra-estrutura e saúde pública e não vejo qualquer coerência em emprestar uma montanha de dinheiro a um país europeu, quando o mesmo poderia ser usado em obras urgentíssimas de saneamento básico e moradia.
Tirando todas estas convicções políticas (podem ser furadas, mas são as minhas), de outro lado eu vejo a Dilma como o personagem mais fake que a política poderia produzir. Não tenho nada contra a pessoa ou a biografia dela, até acho, inclusive, que a atuação guerrilheira contra a ditadura militar não é nenhum benemérito, mas não vejo qualquer convicção na postura ou nas palavras da candidata. A ausência de carreira política ou mesmo de exercício de qualquer cargo público anterior não lhe dá biografia para ocupar a presidência do país.
Eu posso não saber em quem vou votar, mas já sei em que não vou.

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