quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Gê,

Ontem eu estive na sua casa. Queria muito ter ido com você lá, mas a gente furou mutuamente um com o outro, você bem sabe. Abracei a Marcela, o seu pai, o seu irmão, beijei sua mãe e conheci seu lindo filho. Ele tem a boca da mãe, mas já franze a testa como você; tomara que ele não seja mais um flamenguista sofredor. Vi suas fotos, falamos em você, rimos e choramos. Saí de lá com a certeza da falta de algo na minha vida, sabe? Algo ficou para trás.
Hoje nós fizemos uma celebração em sua homenagem. Choramos muito pela falta que você nos fará, pela dor da sua partida repentina, mas principalmente agradecemos a Deus pela sua vida e pelo prazer que foi ter você conosco. Até o padre se emocionou ao falar para nós que a sua partida não tem explicação, mas que o amor que sentimos por você vai ficar para sempre.
Vai ser muito duro não ter você por perto, Gê, me incentivando profissionalmente, dando risada, me chamando de "prezada" e dizendo "pois é!", mas pensar em tudo o que ganhamos com você, o quanto crescemos e nos tornamos uma pessoa melhor ao ter você em nossas vidas nos deixa, de certo modos, felizes.
Vamos cuidar do Nuno e da Marcela, viu? Vamos também abraçar e beijar seus pais e seu irmão, e dizer a eles que você foi alguém que nós amamos e amaremos eternamente.
Vá em paz, grande amigo, e olhe por nós. Um dia vou tomar um vinho aos pés do Coliseu e vou brindar à sua linda vida. Vou sentir, e muito, a sua falta.
Um abraço dos seus amigos Adrina e Rodrigo.

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