A LuMa perguntou nos comentários a repeito da canjiquinha com moela da minha mãe. Lembranças, lembranças.
A canjiquinha é aquela de milho amarelo móido, acho que em outros lugares se chama quirera. Dá pra fazer doce também, mas nunca comi. No Espírito Santo o pessoal costuma chamar de péla-égua também.
Ela cozinhava com temperos mil na panela de pressão e fazia um caldo grosso. A moela era cozida à parte, previamente temperada com limão, alho, cebola, alfavaca. Depois ela acrescentava mais cebola, tomate, pimenta do reino e fazia um ensopado lindo. Daí, misturava com a canjiquinha já cozida e colocava todo o cheiro verde que estivesse disponível. Comíamos soprando a colher porque era muito quente. Um manjar dos deuses. Delícia.
Um comentário:
Brigadinha, fofinha, vou fazer! Como não tem quirera aquí, posso fazer com farinha pra polenta(aquí o granulado é maior). No frio deve ser um prato ideal! Sabe que vc cita a alfavaca, e eu, na minha ignorância, descobri só agora que se trata de manjericão, ao fazer uma busca de foto no google. E aí me veio a idéia de jogar manjericão fresco em cima, já no prato, pra dar um perfuminho a mais, se não ofendo o prato original da sua mãe. Brigadinha, de novo.
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