Não é novidade, mas ainda me surpreendo com o fato de as pessoas rotularem a si próprios e aos outros diante das escolhas que fazem em sua vida, ou mesmo diante das situações em que é impossível escolher.
Diante disso, temos um mundo dividido em machistas e feministas. Ateus e religiosos. Católicos e protestantes e, de forma mais hodienna, principalmente no Brasil, protestantes e o resto do mundo. Ainda temos heterossexuais x gays, vegetarianos e carnívoros, doidões e caretas, motoristas e rodas-duras, magros e gordos.
Na minha não solicitada opinião, creio que teríamos uma sociedade mais justa se as pessoas se divissem apenas entre honestos e desonestos. Todo o resto seria mais fácil, porque se você é honesto, ótimo, você não prejudica ninguém, não burla as leis em vantagem própria, não ofende nem critica de forma nociva. Se você é desonesto, imagino que passe o tempo pensando em meios de ganhar um extra sobre o sofrimento de alguém.
Eu queria saber, sinceramente o que você pensa disso: faz alguma diferença pra você se aquela pessoa que é bacana, correta, trabalhadora é vegetariana, homossexual e praticante de religião afro-brasileira? Aliás, aprofundo a pergunta: isso de fato deveria ser relevante?
2 comentários:
Falou, Adrina. Falou enxuto e direto. É bem a frase de Bush. "Ou estão conosco ou com os terroristas", lembra?
Eu tbém ando cansada com gente que se sente protegida por pertencer a uma tribo e aceitar apenas a ideologia do grupo. Às vezes me sinto ingênua ao pensar que a compreensão da diversidade deva ser uma virtude, e não a causa de conflitos. No entanto, a idade me ensina que,como diz o seu texto, não estamos na estrada errada.
Ah, nem me fala.
Sexta-feira me irritei muito por causa dessas tais divisões.
Só de lembrar, me irrito de novo.
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