terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Eu trabalho com várias pessoas legais, corretas e inteligentes. Algumas, obviamente, não são nada disso (olha, que espanto! #not) e são justamente essas que fazem uma diferença negativa no meu dia.
Várias pessoas são homofóbicas: umas assumidas, outras enrustidas. As enrustidas me causam ainda mais aflição, porque pagam de modernetes e bacanas, proferindo perdigotos como "eu tenho amigos gays", mas quando eu falo que eu REALMENTE tenho amigos gays, com quem saio pra tomar cerveja, falar mal da vida (nossa e alheia) e chorar as pitangas elas se assustam. Quando eu falo então coisas como "eu me casaria com a Natalie Portman", mesmo sabendo que putz, ela nem me conhece, elas se apavoram como se eu virasse um monstro verde com mau hálito. Ora, eu lá preciso ficar reafirmando a minha sexualidade pra alguém, cara pálida? Preciso REALMENTE ficar explicando "eu não sou gay"? Tomábanho, hein?
Além dos homofóbicos, também tem os escrotos tarados machistas. Uma coisa é passar uma moça bonita e ser impossível não fazer nenhum murmúrio de admiração/espanto; outra coisa, é fazer comentários predreirísticos, babantes, depreciativos e nojentos a respeito de colegas de trabalho, na frente de outras colegas de trabalho. Sem comentários.
Depois dessa "nojente", eu ainda tenho que ter ânimo para tolerar sem xingar chefes neuróticos.
Oh, Deus, me dá ânimo.

Um comentário:

MegMarques disse...

Oi Adrina,

Obrigada pela sugestão lá na mesa de bar. Eu tinha até esquecido que o Barro Preto pode ótemo em termos de roupitchas!