Estamos então, à procura das palavras. Tentamos assim delegar a elas a ingrata tarefa de expressar as nossas dores.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Olá, senhores passageiros. Bem vindos a Belo Horizonte!
O dia está bonito e a temperatura local varia de "frio pra cacete" (máxima) e "não saio de casa nem f*dend* hoje (mínima). A sensação térmica, com o vento, pode levar a temperaturas de "puta que pariu" até "vou congelar, c*cete"
Tenham um ótimo dia!
domingo, 13 de junho de 2010
Acho esse lance de datas comemorativas e tal um negócio meio furado, porque simplesmente são datas inventadas pelo comércio para faturar um extra fora do Natal.
Mesmo assim, a gente aqui em casa aproveita para fazer um jantar, tomar um vinho (como se precisássemos de motivo...) e lembrar que somos, acima de tudo, parceiros nessta vida que está cada vez mais difícil.
Ontem resolvi repetir o risoto, cuja receita já postei por aqui, apenas retirando o parmesão e colocando somente brie como ingrediente principal. Também troquei o manjericão pelo tomilho, porque minha "mini árvore sagrada" está precisando de um tempo para brotar (o frio não tá ajudando) e o tomilho resolveu ressurgir das cinzas e ganhar vários galhos bem novos e cheirosos. Ficou uma coisa de louco.
Como elemento "carne", optei por medalhão de filé (comprei uma peça ótima, sem cordão, no Mart Plus por R$ 17,90 o kg) envolto em bacon, temperado somente com pimenta moída na hora e pouco sal marinho e assado enquanto eu fazia o risoto.
O vinho, creiam, foi um chileno merlot chamado Tenta, que compramos por inacreditáveis R$ 9,80 no Epa (também tem no Mart Plus, que é da mesma rede). Lógico que um vinho de R$ 9,80 para acompanhar risoto de brie com medalhão de filé pode parecer uma heresia sem perdão, mas posso dizer que o vinho (do qual compramos mais 4 garrafas hoje) surpreende e é melhor que vários de R$ 25 que já comprei.
Como estava inspirada ontem, teve até sobremesa; nada mais que morangos picados com um creme de chocolate meio amargo por cima (1 caixa de creme de leite, 2 colheres de açúcar mascavo, 2 colheres de cacau em pó, em fogo baixo até dissolver o açúcar).
Posso dizer que já comi coisas incríveis, jantares excelentes, almoços fantásticos, mas também posso dizer que vai demorar anos para esquecer o jantar de ontem.
Obrigada, R., por fazer parte da minha vida há 10 dias dos namorados.
No final do mês de maio eu deixei de publicar as buscas esquisitas que vem do google porque estão muito repetitivas. Basicamente, as palavras chave estão relacionadas ao tal clipe do Bon Jovi em que alguém pula de um prédio e que até hoje eu não sei qual é, as tais palavras com f e v e buscas relacionadas a bares e restaurantes dos quais já falei aqui (Churrasco do Baiano, Spetim, Primeli Bistrô, Buffet Baghawan).
Na semana passada é que apareceram coisas mais interessantes, como:
palavras usadas quando a pessoa está assustada no fake
juro que não sei; se é fake, faz alguma diferença?
calegas fudendo na academia
calegas?
bandeja de pizza gigante vazia
alguém chegou antes de você e comeu.
Eu fiquei mega p* da vida hoje. Fui preparar o almoço e descobri que um pacote de fusilli grano duro, de ótima qualidade, comprado há pouco mais de 30 dias, estava infestado de insetos. Não sei exatamente o que era, mas são uns bichinhos que eu já vi no milho de pipoca. Que raiva! Detesto jogar comida fora.
sábado, 12 de junho de 2010
Já faz um tempo que eu estou tentando domar a preguiça e postar aqui a salada de cebola que temos preparado em casa como acompanhamento para carnes assadas e quetais.
Mais fácil de fazer do que encher forma de gelo, tira você do tédio do vinagrete cebola-pimentão-tomate e deixa sua imaginação fluir. Você pode prepará-la com aquelas cebolinhas pequenas, cortadas ao meio, que produzem um efeito estético interessante, ou cebolas grandes, em fatias não muito finas ou pétalas. Você vai calcular as quantidades de acordo com o número de piratas somalis que vai alimentar, mas seja generoso, ok?
Então, considerando que você vai usar cebolinhas pequenas, descasque e lave uma boa quantidade delas (+/- 500g para 3 pessoas). Coloque uma panela com água no fogo e quando ferver, coloque as cebolinhas inteiras; 5 minutos de fervura são suficientes porque você quer apenas escaldá-las, e não fazer sopa de cebola. Escorra e parta as bichinhas ao meio.
O tempero é muito flexível, mas eu tenho usado a seguinte combinação: 1 colher de sopa de chimichurri comprado no Mercado Central, 1 pitada de pimenta calabresa, 1 colher de sobremesa rasa de sal marinho, 4 colheres de vinagre (comum ou balsâmico, depende do que você tiver em casa, ou meio a meio, que é o que eu faço) e uma quantidade generosa de azeite. Mistura tudo isso aí e adiciona às cebolas ainda quentes.
A partir daqui, você tem duas opções: servir morna ou fria. Eu prefiro morna, então procuro misturar os temperos antes para que o chimichurri e a pimenta se reidratem e liberem seus sabores. Se for servir fria, é só misturar e colocar na geladeira.
Sucesso garantido; vai por mim.
Ontem, à noite, depois de uma semana repetitivamente cansativa, o universitário da casa me sequestrou para uma picanha no Baiano, ali na Petrolina.
Chegando lá, Carlim, o garçom que lê pensamentos, já trouxe a nossa Brahma Extra e daí a pouco vem o Baiano, nos cumprimentar, vestido à caráter... de gaúcho!
Picanha perfeita, cerveja ótima, atendimento simpático e conta justa. Gente, saiam do circuito zona sul e venham pra zona leste comer bem, gastar pouco e ter atendimento vip. Não se arrependerão!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Minha emocionante noite de segunda-feira inclui arrumar a casa, que estava uma zona, lavar mais roupa (não acaba nunca) e fazer uma sopa que ficou ótima e me impede de tomar um só prato. Já estou no segundo, aliás, assistindo uma matéria sobre a serpente mamba-negra no Animal Planet. Uma coisa, neam?
O canal LIV, que era People & Arts (nome bem mais legal) está reprisando Dawson's Creek. A falta de talento da Katie Holmes perto da Michelle Williams é até humilhante, e olha que ambas eram apenas garotas.
De todo modo, D. C. me traz lembranças muito boas. Eu já quis ter um melhor amigo com quem podia conversar após remar um pouquinho e entrar pela janela. Eu já quis namorar um cara feito o Pacey (na verdade, muitos anos depois, um casei com um cara parecido com ele). Eu já quis ser a garota popular. Eu já quis ter uma vida legal e movimentada. Na verdade, quando eu era adolescente, o que eu queria mesmo era ter uma vida.
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