Estamos então, à procura das palavras. Tentamos assim delegar a elas a ingrata tarefa de expressar as nossas dores.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
TIM é condenada a contratar 4 mil trabalhadores terceirizados e a pagar indenização por dano moral coletivo (23/07/2009)
A terceirização, quando realizada para atender à atividade fim da empresa tomadora, configura fraude e é nula de pleno direito, como estabelecido no artigo 9o, da CLT, e Súmula 331, I, do TST. É esse o caso de cerca de 4 mil trabalhadores contratados por empresas interpostas, para atuarem na venda de produtos e serviços e no teleatendimento da TIM. Nesse contexto, a 4a Turma do TRT-MG, considerando que esses trabalhadores estavam subordinados à empresa de telefonia, manteve a sentença proferida na Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho. A decisão de 1o Grau condenou a TIM, no Estado de Minas Gerais, a contratar diretamente esses trabalhadores e a não mais terceirizar para obter mero fornecimento de mão de obra. A contratação deverá ocorrer no prazo de 30 dias, a partir da publicação da sentença. A empresa também foi condenada a pagar indenização por danos morais à coletividade, no valor de R$6.000.000,00, revertida ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), multa de R$2.000.000,00, em caso de descumprimento do que foi determinado em sentença, por cada violação, e multa por litigância de má fé, de 1% sobre o valor da causa.
A terceirização, quando realizada para atender à atividade fim da empresa tomadora, configura fraude e é nula de pleno direito, como estabelecido no artigo 9o, da CLT, e Súmula 331, I, do TST. É esse o caso de cerca de 4 mil trabalhadores contratados por empresas interpostas, para atuarem na venda de produtos e serviços e no teleatendimento da TIM. Nesse contexto, a 4a Turma do TRT-MG, considerando que esses trabalhadores estavam subordinados à empresa de telefonia, manteve a sentença proferida na Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho. A decisão de 1o Grau condenou a TIM, no Estado de Minas Gerais, a contratar diretamente esses trabalhadores e a não mais terceirizar para obter mero fornecimento de mão de obra. A contratação deverá ocorrer no prazo de 30 dias, a partir da publicação da sentença. A empresa também foi condenada a pagar indenização por danos morais à coletividade, no valor de R$6.000.000,00, revertida ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), multa de R$2.000.000,00, em caso de descumprimento do que foi determinado em sentença, por cada violação, e multa por litigância de má fé, de 1% sobre o valor da causa.
O resto da notícia está aqui: http://as1.trt3.jus.br/pls/noticias/no_noticias.Exibe_Noticia?p_cod_noticia=2824&p_cod_area_noticia=ACS.
Finalmente o Judiciário teve colhões para encostar essas empresas na parede. Eu advoguei contra uma das empresas envolvidas em umas 15 ações e senti a humilhação das meninas que, como primeiro emprego, se sujeitam a comer lanche estragado, trabalhar num lugar imundo e ouvir os maiores desaforos do mundo em troca de uma salário de R$ 367.
Parabéns ao TRT da 3ª Região. Ainda cabe recurso no processo, mas a decisão é histórica.
A revista da dona de casa perfeita diz que eu preciso de tempo para comprar verduras, frutas e legumes frescos toda semana, bem como para comprar flores para a casa.
A revista da mulher sexy diz que eu preciso manter relações sexuais no mínimo três vezes por semana, alcançando orgasmos múltiplos e enlouquecendo o meu parceiro. Também diz que eu preciso arrumar o cabelo e fazer as unhas com mais frequência ainda.
A revista da gata(rata) de academia diz que eu preciso me exercitar 5 dias por semana e que estou 12 quilos acima do meu peso. Diz ainda que um cardápio com "peito de frango ao molho cremoso de manga" e salada com 8 tipos de verdura são praticos, rápidos e fáceis para a minha dieta.
Meu chefe diz que as minhas 10 horas ininterruptas de trabalho não são suficientes.
A minha carreira (hahaha) diz que eu preciso estudar e me atualizar por pelo menos 2 horas diárias, além de aprender com urgência um segundo idioma.
Quer saber?
As minhas poucas plantas (na verdade, um canteiro de ervas) não morreram ainda de sede porque são bravos e resistentes. E não fico com fome porque maridón enche a casa de carboidratos.
Eu máximo que eu ando enlouquecendo alguém é de raiva.
Eu faço 1 hora de yoga, 2 dias por semana, e ainda assim sacrificando tempo de outras atividades.
Eu quero que as revistas de academia e dieta se deem às mãos e vão à merda.
Se o meu chefe soubesse de verdade o que eu faço em 10 horas ele me daria um aumento.
A minha carreira é uma piada.
Minha dieta se resume atualmente a substituir o jantar por um copo de shake, e olhe lá.
Alguém que tenha uma vida DE VERDADE e que consiga viver assim, por favor, me ensina, porque para fazer isso tudo, eu precisaria de um dia de 36 horas, no mínimo.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Hoje teve jogo da Liga Mundial de Vôlei em Beagá. Fomos, claro, pelo 3º ano. Muito bom! Tem um novato na seleção que tem as pernas tão grossas que apelidamos o cara de Batatinha e/ou Aríete. Ah, a arquibancada quase cai por causa do Giba, e ele é super simpático com as adolescentes enlouquecidas.
A ida ao Mineirão para assistir ao Cruzeiro foi adiada, visto que meio-dia já tinha um fila imensa na bilheteria. Não somos loucos por futebol aqui em casa, mas ir ao Mineirão é um programa até divertido.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Eu tive um sonho muito louco essa noite. Acho que todos os elementos que estão presentes na minha vida, hoje, estavam lá. Um amigo* de quem gosto muito; um amigo* meio invasivo; meu medo de dirigir; um pouco de culpa por não ser tão presente com a minha família (mamis e vovó estavam nele); minhas paixões por antiguidades e culinária italiana... aff. Acordei cansada.
*usando no masculino para não especificar o gênero, ok? não significa necessariamente um amigo do sexo masculino.
*usando no masculino para não especificar o gênero, ok? não significa necessariamente um amigo do sexo masculino.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Ontem foi a final da Copa Libertadores e o Cruzeiro perdeu, todo mundo sabe. O que eu não sabia e que só os moradores de BH sabem agora é que as "comemorações" da torcida adversária (do Atlético) pela perda do título estão muito mais barulhentas do que seriam as do Cruzeiro, se tivesse ganhado o jogo. Certeza.
Num momento particularmente produtivo da minha carreira (hohoho), tenho à minha frente 3 separações judiciais para concluir. As 3 começaram como brigas absurdas, sendo revelados segredos e detalhes dos quais eu nunca quis saber, e estão lentamente virando acordos consensuais muito polidos e educados.
Na minha cabeça pré-histórica, você começa um briga litigiosa (pelonasmo mode on) quando a situação não tem mais solução pelas vias civilizadas. Porém, você fala ao seu advogado detalhes da sua vida conjugal que só interessam a você, e esse seu advogado maluco põe na petição tudo letra por letra. Daí, depois que você expôs cantos da intimidade (que você nem sabia que existia) ao juiz, ao promotor e ao advogado da outra parte (fora serventuários da justiça e milhões de estagiários), você pede um acordo. Hello-o. Não aguenta, bebe leite, mas me poupa dos detalhes sobre a sua vida conjugal, pode ser?
Eu estou meio enjoada de TV. E olha que está aqui uma viciada em séries. Não tive saco para assistir ao final de Grey's Anatomy, e justo a minha série favorita. Meu estado de espírito não combina com dramalhão e, considerando que há alguns dias perdemos aqui no escritório um cliente com câncer, o drama da Izzie ia me fazer chorar mais que o necessário.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Eu viajei muito de ônibus. Aliás, na minha família viajar de carro era exceção porque não o tínhamos; todo o movimento era feito por transporte coletivo.
O barato das viagens era ficar olhando pela janela as casas que eram próximas do asfalto. Eu imaginava o que teria por trás daquelas portas, quem moraria naquelas casas geralmente simples. Dificilmente eu via alguém na janela; uma vez uma menina fez careta pra mim e eu fiquei super decepcionada, devia ter uns 7 ou 8 anos e fiquei sem entender o porquê da hostilidade com alguém tão bacana como eu (!).
Hoje eu viajo na maioria das vezes de carro e mal consigo prestar atenção ao que está à minha frente na estrada; que pena que as casinhas da beira do asfalto perderam o encanto. Acho que fui eu que perdi o encanto.
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