segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco. Eu odeio banco.
Assédio moral: a arte do seu chefe em trollar você.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Gê,

Ontem eu estive na sua casa. Queria muito ter ido com você lá, mas a gente furou mutuamente um com o outro, você bem sabe. Abracei a Marcela, o seu pai, o seu irmão, beijei sua mãe e conheci seu lindo filho. Ele tem a boca da mãe, mas já franze a testa como você; tomara que ele não seja mais um flamenguista sofredor. Vi suas fotos, falamos em você, rimos e choramos. Saí de lá com a certeza da falta de algo na minha vida, sabe? Algo ficou para trás.
Hoje nós fizemos uma celebração em sua homenagem. Choramos muito pela falta que você nos fará, pela dor da sua partida repentina, mas principalmente agradecemos a Deus pela sua vida e pelo prazer que foi ter você conosco. Até o padre se emocionou ao falar para nós que a sua partida não tem explicação, mas que o amor que sentimos por você vai ficar para sempre.
Vai ser muito duro não ter você por perto, Gê, me incentivando profissionalmente, dando risada, me chamando de "prezada" e dizendo "pois é!", mas pensar em tudo o que ganhamos com você, o quanto crescemos e nos tornamos uma pessoa melhor ao ter você em nossas vidas nos deixa, de certo modos, felizes.
Vamos cuidar do Nuno e da Marcela, viu? Vamos também abraçar e beijar seus pais e seu irmão, e dizer a eles que você foi alguém que nós amamos e amaremos eternamente.
Vá em paz, grande amigo, e olhe por nós. Um dia vou tomar um vinho aos pés do Coliseu e vou brindar à sua linda vida. Vou sentir, e muito, a sua falta.
Um abraço dos seus amigos Adrina e Rodrigo.
Vivemos perigosamente, tratar aqui.
Eu protelo, tu protelas, ele protela.
Meu emeio do yahoo tem tanto vírus que não consigo nem abri-lo mais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Eu trabalho com várias pessoas legais, corretas e inteligentes. Algumas, obviamente, não são nada disso (olha, que espanto! #not) e são justamente essas que fazem uma diferença negativa no meu dia.
Várias pessoas são homofóbicas: umas assumidas, outras enrustidas. As enrustidas me causam ainda mais aflição, porque pagam de modernetes e bacanas, proferindo perdigotos como "eu tenho amigos gays", mas quando eu falo que eu REALMENTE tenho amigos gays, com quem saio pra tomar cerveja, falar mal da vida (nossa e alheia) e chorar as pitangas elas se assustam. Quando eu falo então coisas como "eu me casaria com a Natalie Portman", mesmo sabendo que putz, ela nem me conhece, elas se apavoram como se eu virasse um monstro verde com mau hálito. Ora, eu lá preciso ficar reafirmando a minha sexualidade pra alguém, cara pálida? Preciso REALMENTE ficar explicando "eu não sou gay"? Tomábanho, hein?
Além dos homofóbicos, também tem os escrotos tarados machistas. Uma coisa é passar uma moça bonita e ser impossível não fazer nenhum murmúrio de admiração/espanto; outra coisa, é fazer comentários predreirísticos, babantes, depreciativos e nojentos a respeito de colegas de trabalho, na frente de outras colegas de trabalho. Sem comentários.
Depois dessa "nojente", eu ainda tenho que ter ânimo para tolerar sem xingar chefes neuróticos.
Oh, Deus, me dá ânimo.
Tenho um vizinho que escutá música (ruim) o dia inteiro, em volume invasivo, e outro que assiste TV de madrugada também em volume invasivo.
Realmente me pergunto se somos só eu e R. que nos preocupamos com o incômodo alheio, em fazer barulhos inconvenientes que possam tirar os vizinhos do seu sacro direito ao descanso, mas, cara, lá no fundo eu acho que é só a gente mesmo.
Estou numa espiral confusa e realmente tem horas que eu não sei se o que tenho na cabeça são idéias ou lembranças.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eu perdi um amigo esta madrugada. Um amigo querido, um profissional competente, pai há apenas 5 dias. Isso, meus caros, não tem a menor graça.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os colegas do "ramo" vão entender: eu passei um RExt e um REsp sem agravo. Estrelinha pra mim!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Hoje tô com espírito de cantar "Nem um toque", da Rosana, num karaokê bem bafurete, cheio de fumaça e bebidas de origem duvidosa.
Infelizmente, a realidade me puxa de volta e eu tenho que trabalhar até mais tarde, participar de uma reunião na qual seria comida viva (e crua) e depois tenho que ir pra casa lavar roupa.
Fala sério.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A quem interessar possa, eu estou sem internet em casa. Beijomeliga.
É por isso que eu digo, meuzamigo: se eu contar, ninguém acredita.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E como último pensamento divagativo desta manhã, eu me pergunto como o Ronaldo Nazário consegue correr com aquela barriga imensa.
A cafonice que mora dentro de mim queria muito ir ao show do Roxette. Poxa, foi a banda da minha adolescência e eu curti várias fossas (e também bons momentos) ouvindo Silver Blue, Joyride, Queen of Rain e It must have been love.
Pois bem, o show em BH é em abril e simplesmente se esgotaram os dois primeiros lotes de ingressos. Agora só tem de 180 doletas.
Será mesmo que eu quero ir?
Eu acho que dá para medir a consideração que a pessoa tem contigo com o grau de importância que ela dá para você. É óbvio, mas nem tanto e, sím, é um pensamento nada a ver de uma segunda-feira esquisita, chuvosa, início de uma semana que eu espero que seja um divisor de águas recentes.
Olha, "A rede social" é o filme mais chato da história da humanidade e ganhou o Globo de Ouro. Não entendi nada.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Não estou conseguindo me acertar com a limpeza das minhas panelas de inox, elas estão manchadas. Tentei um sabão em pasta mas não deu resultado. Alguém tem uma dica?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A situação da serra fluminense é tão surreal que não dá para comentar. Nada.
Você apanha, apanha, apanha. Tenta catar seus pedaços, seus cacos, mas toma outra pancada. Tonteando, tateando, catando cavaco, você tentar se levantar. Tá escuro, você não enxerga nada; outra pancada. Dessa vez, é mais forte, você começa a ver estrelas. Rocky Balboa é uma moça perto deste que te bate sem critério.
Sim, senhores, essa é a minha vida hoje: tentando me esquivar dos socos, colocando meus dentes no lugar, mas sabendo que mais cedo ou mais tarde, novas pancadas virão.
Help.
Oi, meu nome é Adrina e, para não contrariar as expectativas, meu joelho direito está provando que quer me ferrar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

De repente me deu vontade de ficar escrevendo sobre comida, mas eu tenho preguiça de assumir compromissos.
Por sugestão da Priscila Armani, na terça que passou nós fomos comer pastel de camarão no Peixe Boi. Olha, de fato, o recheio do pastel é excelente. O espeto de camarão também estava bom, e a lula na manteiga, também.
A minha única crítica à comida, na verdade, estava no molho de pimenta. Conversei com o garçom e disse que um pastel daquela qualidade merecia um molho de pimenta feito na casa, com cuidado, e não aquela porcaria ardida e sem gosto.
A minha receita de molho de pimenta é essa:

1 copo americano de pimentas dedo de moça, inteiras
1 copo de azeite (não precisa ser extra virgem, mas não vá avacalhar)
1 copo de vinagre de maçã
1 copo de molho de tomate (tipo Pomarola ou Salsaretti)
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de sopa rasa de sal
1 par de luvas

Calce as luvas, antes de mais nada. Sério. Se você não calçar, eu não dou a receita. Colocou? Bom, já de luvas, lave as pimentas, seque com papel toalha e tire os cabinhos. Se você quiser um molho bem forte, deixe com as sementes; se preferir um molho mais civilizado, tire as sementes com cuidado para não coçar o olho na sequência. Jogue tudo no liquidificador e bata até o molho ficar na consistência desejada. Guarde em vidros esterilizados, na geladeira.
As quantidades variam conforme o seu gosto pessoal, mas essa é uma receita básica para você ter um molho de pimentas decente em sua geladeira.
Ontem eu errei a mão na dosagem alcoólica e amanheci mal. Na verdade, eu entardeci, porque acordei depois do meio dia. Alguns litros de chá verde depois, cá estou, semi recuperada.
Tá fazendo um friozinho em Belorizonte, e me deu vontade de comer pão fresco. Fazer pão é algo que me agrada muito, apesar de os meus no quesito "modelagem" serem uns frankensteinszinhos, feios de dar dó. Não dá trabalho nenhum, suja pouca vasilha e, além do mais, carboidrato é vida.
Eu uso máquina de pão há 2 anos e gosto muito; não foi um eletrodoméstico que ficou criando poeira, como a máquina de sorvete (grade fiasco do ano) e o desidratador. A minha é simples, modelo Panini da Britânia e faz pães pequenos, de 450g aproximadamente. No início, eu usava a máquina para assar o pão, mas tirar aquele bloco de dentro da forma era muito, muito complicado. Um dia resolvi preparar apenas a massa (que fica excelente, fermentada na temperatura adequada) para assar no forno, e deu super certo.
O pão de hoje foi preparado assim:
1 copo medida de farinha de trigo comum
1 copo medida de farinha de grano duro (farinha de semolina)
1 ovo dentro do copo medida, completando com leite morno até chegar a 0,5 cm da borda
1 colher de chá* de açúcar (*unidade maior da colher medida)
1 colher de café* de sal (*unidade menor da colher medida)
1 colheres de café* de fermento biológico seco
1 colher de chá* de azeite
1 colher de chá* de alho em flocos
1 colher de chá* de orégano seco
1 e 1/2 colher de chá* de parmesão ralado
Você põe na máquina, na seguinte ordem: ovo com leite, açúcar, fermento, farinha, azeite, sal, alho, orégano e o parmesão, liga na função "massa" e deixa ela fazer o trabalho pra você. Quanto estava pronto, eu dividi a massa em 4 partes, fiz pães redondos e deixei mais 4o minutos no forno desligado, crescendo de novo. Após isso, assei por uns 20/25 minutos em forno a 180 graus, ou até corar por cima. É o tempo de preparar um café e arrumar a mesa, cara pálida.
Se você não tiver máquina, pode fazer a receita assim mesmo, substituindo a medida do copo por xícara de chá, e as demais como explicado. Misture bem os ingredientes numa superfície como uma mesa ou mesmo a pia da cozinha (se estiver limpa e seca, claro) e sove a massa por uns 10 minutos. Deixe repousar dentro do forno (desligado, cara pálida) e após 40 minutos, sove a massa de novo. Deixe crescer por mais 40 minutos e molde no formato desejado. Novo repouso no forno desligado por mais 40 minutos, e depois asse normalmente até adquirir uma cor dourada.
Confesso que este foi um dos melhores pães que já fiz. A massa ficou bem aerada, muito leve mesmo, e acho que foi por causa da farinha de grano duro, rica em gluten (se você não tiver, faça com 100% de farinha comum, fica bom também). O queijo ficou muito discreto para o meu paladar, na próxima vez vou colocar um pouco mais. Rende 4 pães de tamanho padrão, para lanche, que dariam para 4 pessoas civilizadas, ou 2 ogros, como aqui em casa.
Esta receita é básica, e você pode trocar os condimentos por outros, como manjericão, alecrim, passas (hidrate por 10 min em água quente e escorra antes de colocar), linhaça, castanhas, bacon torradinho e por aí vai. Se não gostar de nada disso, pode fazer uma massa neutra, simples, aumentando um pouco a quantidade de sal (mais 1/3). Pode ser feito também pãezinhos menores, para servir de acompanhamento para torradas, queijos, azeite, etc.
Faz aí e me conta.