438 e-mail para ler.
Uma quantidade imensa de problemas para resolver.
Caba logo, 2010.
Estamos então, à procura das palavras. Tentamos assim delegar a elas a ingrata tarefa de expressar as nossas dores.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Como nem só de zica se vive a vida, deixou aí minha farofa de cenoura e gengibre que foi a sensação do almoço de casa hoje.
Você pica minúsculo 1 cebola pequena e põe a refogar em fogo baixo com azeite e manteiga a gosto (espero que você goste de muito). Enquanto isso, rale 1 cenoura média e um pedaço de gengibre de uns 5 cm previamente descascados. Põe lá na panela para refogar junto e abre uma cerveja. Mexe um pouco, põe sal e pimenta, mexe mais, coloca um ovo e vai mexendo. Quando estiver tudo perfeitamente refogado, desliga o fogo e põe a farinha de sua preferência (eu prefiro a branca, sem torrar), mas não muita, pra farofa não ficar muito seca. Acrescente cebolinha picada bem fino (o que você fez antes de tomar a cerveja) e sirva com o que quiser.
Quem me lê no twitter sabe que eu estou passando uma fase estranha há uns 4 meses, mas que se intensificou nas últimas 3 semanas. No meio dessa confusão, nós nos mudamos e o que era pra ser muito bacana virou uma piada de mau gosto.
No meio disso tudo, aplausos para o R., que não me deixou enlouquecer e pegou esse boi pelo chifre, organizando e colocando coisas no lugar.
No mais, a vida segue por aqui.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Com "algum" atraso - uns 5 anos, talvez - eu assisti "A Rainha". Na verdade, quando vi na programação, achei que fosse o filme com a Cate Blanchett, e não com a Helen Mirren, mas quando começou, eu decidi ver assim mesmo.
Fiquei bastante impressionada com o filme. A monarquia inglesa, seja ela no século 18 ou no 20, vai me encantar sempre. Toda a história que carrega, toda a cerimônia, as tradições, tudo isso me encanta. Como diz a Rainha-Mãe num determinado momento do filme, a rainha representa uma dinastia que tem mil anos. Uau.
Bom, outra coisa que me encantou muito foi a caracterização da persoganem. Até a voz esganiçada da rainha a atriz principal recriou, além das expressões faciais muito contidas e do gestual restrito de Queen Elizabeth II, que não queria ser rainha mas está no poder há 50 anos.
Fora um ou outro exagero, como um Charles totalmente submisso e bobão e Tony Blair como um atrapalhado herói, o filme é sensacional.
Como disse tia Batata, o Oscar deveria ter um prêmio chamado Hellen Mirren. Luxo.
Passo o trabalho preliminar para o chefe olhar em agosto. Passa setembro, passa outubro e eu pedindo pelo amor de Deus para ele me posicionar. Hoje, para não contrariarmos as expectativas, o camarada vem me dizer que o negócio não tá bom e que estamos atrasados com o cliente TRÊS FUCKING MESES DEPOIS. Pqp.
Ah, para complementar, eu exponho porque não apoiei a Dilma.
1. Não apóio candidatos ou partidos que manifestam apreço e apóiam ditaduras que restrigem a iniciativa privada, as liberdades individuais, as livres manifestações do pensamento: Cuba, Irã, Venezuela.
2. Não apóio candidatos coordenados e ladeados por Antônio Palocci, José Dirceu, José Sarney.
3. Não apóio um partido cujo líder preferiu adotar uma postura de "não vi nada, não sei de nada" diante de escândalos pavorosos de corrupção.
Acho, sim, que o governo que ora se finda fez grandes coisas pelo país, baseado em uma economia que vinha se fortalecendo há 8 anos.
Acho que o Bolsa Família, que foi criado pelo Senador Cristóvam Buarque, então governador do DF e consolidado pelo Governo FHC, foi ampliado a alcançou uma grande parcela muito pobre da população. Conheci famílias que não passaram fome devido à mixaria recebida, mas acho que isso é um band-aid numa ferida grande. O problema social do país não se resolve com 70 reais por mês.
Para mim, o grande projeto inclusivo do PT foi o PROUNI, que permitiu o acesso de pobres à universidade sem demagogias ou escolhas pela cor da pele, mas esta questão é um paliativo que deveria ser extinto, com a criação de novas universidades públicas e mais vagas nas que já existem.
De outro lado, faltou investimento em infra-estrutura básica. O norte e o nordeste do país continuam sem saneanento básico e sem saúde. O sudeste continua com estradas vergonhosas e sem ampliação da malha ferroviária. O norte continua esquecido em sua totalidade.
Eu espero sinceramente que a presidente eleita seja sábia e se cerque de técnicos competentes, que possam suplantar a politicagem em nome de um projeto que de fato faça melhorar o país. Desejo sinceramente que as convicções pessoais dela não sejam suplantadas pela manipulação do partido e da base aliada. Espero de todo o coração que as decisões sejam tomadas observando-se integralmente o que diz a Constituição Federal e que a corrupção não seja ignorada.
Boa sorte para nós.
A campanha presidencial deste ano me assustou muito. Não pela baixaria, não pelo nivelamento por baixo dos candidatos, menos ainda pela falta de opção ou pela notória corrupção de ambos os lados. O que me assustou mesmo foi a militância (sempre ela).
Descobri que pessoas que eu admirava pelo equilíbrio tomaram posições abertamente contrárias à manifestação do pensamento de quem quer que pensasse diferente. De repente, quem emanava bom senso se tornou um raivoso que se preocupava, unicamente, a rebater as opiniões contrárias, sem ao menos considerar que opinião é igual a bunda, cada um tem a sua e fim de papo.
Isso me assustou porque, ao me declarar não apoiadora da candidata eleita, de repente tomei pedradas de vários lados, como se a minha opinião fosse assim tão importante, no fim das contas. O fato de eu não apoiar a Dilma não significou machismo, golpismo, direitismo, elitismo e demais "ismos" que ouvi; eu simplesmente não gosto dela e do partido por trás dela; é simples assim. Ademais, é meu direito ser heterossexual, careta, de direita, católica, contra o aborto (mas não contra a descriminalização), contra a legalizaçaõ da maconha; mas, pelo exercício destas características e opiniões não posso ser acusada de homófoba, elitista, golpista, retrógrada.
O fato de eu expressar meus pontos de vista não significa que eu seja contra a quem defende o direito a cada mulher escolher pela interrupção da sua gestação ou que eu seja contra quem professa o ateísmo ou a fé protestante; eu simplesmente me dou o direito de pensar diferente, e ponto.
Eu realmente fiquei chateada de ler uma pessoa a quem admiro demais dizer que é direito das pessoas expressar seus pontos de vista contrários, mas não perto dela. Isso é postura que eu espero de gente retrógrada e quadrada, não de uma cabeça pensante - e brilhante.
Para encerrar este assunto, eu só queria dizer que fiquei muito chateada com isso tudo, e ponto.
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