sábado, 30 de janeiro de 2010

Semana caótica.
Contratos desfeitos.
Ovos quebrando no chão da cozinha (16 ao mesmo tempo).
Garrafa lacrada de Coca-cola vazando na geladeira.
Garrafa lacrada de cerveja importada vazando do fundo do carro.

Oi?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Se eu não sou uma pessoa de sorte, eu não sei o que sou.
E quando você pensa que já teve TODAS as supresas que poderia ter... o seu principal cliente, aquele que te permite pagar as contas, rescinde contrato contigo, tirando-lhe o salário e o chão.
.
Advogada desempregada com experiência procura trabalho na capital mineira.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Meu note está com 1 dos pentes de RAM queimado. A assistência técnica pediu 15 dias pra resolver. Bosta.
Almocei hoje em um restaurante novo, aberto no último piso do Shopping Cidade. Chama-se "Lucca", e a proposta é de comida italiana. Tem opção self-service e a la carte (não vi o cardápio) e pizza (forno a lenha). Vi uma adega, e de longe vi que os rótulos são diferentes das batidas e ruins santas chilenas.
Um dos pontos positivos que considerei foi ser longe do cheiro de gordura da praça de alimentação, que é super desagradável. Comi, de interessante, bolinho de lentilha (delícia), arroz com flocos de maçã, carpaccio semicozido com pesto e legumes salteados. O filé estava cozido demais, prefiro menos passado. Os pontos negativos são: não tem boa variedade de sobremesas (nenhuma diet) e uma lata de Coca Zero custa R$ 3,50.
Vale a visita.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Uma pessoa outro dia me escreveu e perguntou o que eu penso sobre o aborto, criminalização e afins. De cara já me perguntei sobre a relevância da minha opinião, já que exitem pessoas realmente formadoras de opinião mais qualificadas do que eu, mas eu achei interessante dizer o que penso.
Em princípio eu já digo que nenhuma das opiniões se refere a casos de violência sexual, nem mesmo a gestações que apresentem risco grave de morte para a mãe. Também excluo da conversa os fetos sem condições de viabilidade, como os anencefálicos, por exemplo. Motivos óbvios.
As discussões acerca do tema hoje empurram as pessoas para extremos do ringue. Ou você é a favor ou você é contra, assim, de forma radical. Eu não penso assim. Tenho convicções morais, mas também tenho uma postura técnica, criada pela profissão que exerço, que podem sim me dar opiniões e embasamentos diferentes e contrários sobre a questão.
A minha convicção moral é desfavorável ao ato depôr a termo uma vida inscipiente, porém já com o sopro da vida. Não creio que interromper uma gestação seja a solução para uma relação falida, uma transa eventual desprotegida, ou mesmo uma situação familiar que dá sinais de desacolhimento. Creio que permitir que aquela criança venha à luz e, após isso, optar pela adoção, por exemplo, possa ser uma forma menos traumática e de mais respeito à vida.
Todavia, há que se considerar que não é uma decisão fácil. Nenhuma mulher sai de casa toda serelepe porque vai praticar um abortamento. Mulheres queridíssimas próximas a mim já fizeram, e sofreram muito. Sei que nenhuma mulher escolhe como primeira opção ferir-se ou ingerir venenos e medicamentos de origem duvidosa, até que seu corpo elimine de forma violenta aquilo que a apavora. Jamais eu poderia pensar assim e é por isso que, como advogada, e também como mulher, eu acredito na escolha. Eu defendo o poder de decisão da mulher.
É necessário permitir que esta mulher tenha acesso a um serviço de saúde com atendimento sócial e psicológico imediato, que a auxilie a pensar e tomar a melhor decisão. É necessário que se busque o co-responsável por aquela gestão, já que nada ali foi feito de forma solitária. Caso, ainda, persista o desejo de abortar, é preciso que se ofereça a condição médica adequada para isto, a fim de que a assustadora estatítica de milhares de mortes por ano seja, enfim, zerada.
Eu não acho que seja necessário radicalismo nesta questão. As convicções morais de um indivíduo podem suportar, sim, que à sociedade seja dado o direito de escolher. A criminalização do aborto empurra para a clandestinidade as mulheres pobres e as adolescentes desesperadas, com consequências e sequelas graves.
Então, a quem perguntou, eu digo: eu sou contra o aborto, mas sou totalmente a favor da escolha; tenho respeito integral pelo livre-arbítrio.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ontem fomos para uma comemoração com pessoas ótimas e inevitavelmente saiu o assunto do assassinato da mulher de Belo Horizonte pelo ex-marido. É uma história trash, mas as reflexões são inevitáveis.
A Lei Maria da Penha trouxe para o nosso ordenamento jurídico conceitos interessantes sobre a proteção à vítima de violência doméstica. Passou a prever, por exemplo, que o atendimento à vítima seria imediato, após a denúncia. O que a gente vê, infelizmente, é algo muito diferente disso.
Observo que existem 2 situações distintas, que demonstram a falha do Estado na tutela dos direitos que ele mesmo garante com a dita lei. Em primeiro lugar, o aparato policial e judicário ainda não está devidamente equipado e preparado, intelectual e psicologicamente, para lidar com a mulher vítima de violência. A falta de estrutura mínima e os pré-julgamentos preconceituosos fazem da vítima de violência doméstica algo menos importante que uma vítima de outros tipos de crimes. A mulher é taxada de "exagerada", "sem vergonha" e "escandalosa". Os inquéritos não andam e os agressores não são punidos.
Outra situação é a ausência de órgão de acolhimento para a mulher e seus filhos. Grande parte das denúncias partem de mulheres que vivem em situação de risco social. Geralmente, ela tem filhos, daquele companheiro e também de outros, e depende financeiramente do agressor para a subsistência mínima. Se o Estado não proporcionar a esta mulher e seus filhos condições de sobrevivência, ela não vai abandonar a situação de violência, sob o risco de ver a si e seus filhos perecerem de fome.
Não adianta termos uma ótima lei. Falta estrutura para que a lei funciona. Falta estrutura para que as mulheres busquem a lei. Do jeito que está, não chegaremos a lugar algum.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Notebook novinho cheio de mensagens de erros e problemas. Nem formatar estou conseguindo. Saco.
Ontem constatei que sinto menos medo ao entrar na piscina. O coração não acelera mais como antes. Não tenho mais a sensação de que aquela água vai me engolir.
Caras, vocês não tem noção do quanto isso é bom.
Ontem, para minha decepção extrema, ouvi de uma pessoa muito próxima que a mulher que foi assassinada covardemente pelo ex-marido "fez por merecer" e que "tinha cara de piranha". Doeu por ter vindo de alguém da família, doeu pelo absurdo do raciocínio machista, mas doeu mais ainda por ter vindo de outra mulher.
Acredito que a luta pelo fim da violência de gênero ainda está só no começo. O pensamento patriarcal, anacrônico e machista está infiltrado na formação da sociedade. Será preciso mais 4 ou 5 gerações para que essa macha social possa ser arraigada.
Talvez o que me preocupe mais, neste momento, nem seja o ímpeto violento dos que batem, ofendem e matam, mas o conformismo diante de tal situação. Quando alguém me diz que uma mulher covardemente assassinada com 7 tiros à queima-roupa por um ex-marido ciumento, possessivo e desequilibrado "tinha cara de piranha", e que "fez por merecer" ser morta desta forma, eu vejo 100 anos de lutas irem embora pelo ralo. Vejo o trabalho de muitas mulheres, ilustres e anônimas, que há tempos vem tentando se livrar da pecha de "objeto" e "propriedade" de alguém ser apagado, como se nunca tivesse existido.
Muita coisa perde o sentido, para mim, quando ouço argumentos como esses. O mundo fica um pouquinho mais cinza.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Recebi esse link no twitter (via @cseslaf) e perdi um tempão vendo os desastres em matéria de cirurgia plástica! É pra quem tem estômago forte.
http://www.awfulplasticsurgery.com
A Cauks respondeu a um questionário imenso da . Copiei a idéia, lógico. A quem interessar possa, informações sobre a minha pessoa:


Nome?
Adrina

Data de nascimento?
12 de dezembro

Local de nascimento?
Lálongistão

Residência?
Belorizonte

Olhos?
Cor indefinida (entre castanho claro e verde)

Cabelos?
Castanhos claros.

Altura?
1,74

Destro ou canhoto?
Destra

Ascendência?
Portuguesa da família paterna; da materna, temos judeus, suíços, franceses e alemães.

Signo e ascendente?
Sagitário. Ascendente não sei.

Sapatos que usou hoje?
Pretos, velhos e confortáveis.

Fraqueza?
Comida, vinho e livros. Falar demais é um problema também.

Medos?
Do escuro, de dirigir, de piscina, de perder as pessoas.

Objetivo que gostaria de alcançar?
Tranquilidade financeira, o suficiente para parar de pagar juros ao banco.

Frase que mais usa no MSN Messenger?
Algumas coisas tem preço, outras tem valor.

Melhor parte do corpo?
Não sei.

Pepsi ou Coca?
Cola Light com gelo e limão.

McDonald's ou Bob's?
Subway.

Café ou cappuccino?
Ambos.

Fuma?
Não.

Palavrão?
Caráglio.

Perfume?
Ultimamente, tenho gostado de Euphoria, CK.

Canta?
Alto e desafinado tom. Em casa, no chuveiro, na rua, no videokê.

Toma banho todo dia?
Humm... próxima!

Gostava da escola?
Muito. De todas.

Quer se casar?
Já é.

Acredita em si mesmo?
Eu não minto pra mim mesma.

Tem fixação com saúde?
Não, mas deveria.

Se dá bem com seus pais?
De pai não posso falar, de mãe dava pra escrever um livro.

Gosta de tempestades?
Gosto. Adoro chuva.

No último mês...
Bebeu álcool: muito.
Fumou: Não.
Usou drogas: Não.
Fez saliência: ô.
Foi ao shopping: sim.
Comeu um pacote inteiro de Oreo: não.
Comeu sushi: não, infelizmente.
Subiu ao palco: não.
Levou um fora: não.
Fez biscoitos caseiros: serve pão?
Pintou o cabelo: não.
Roubou algo: um calendário daqueles de pôr na carteira, ontem.

Já tomou um porre?
Vários.

Já apanhou?
Poucas e dolorosas vezes.

Já bateu?
Já, infelizmente.

Número de filhos?
Por enquanto, 0.

Como você quer morrer?
Não sei. Tenho pânico desse assunto.

Piercings?
Não.

Tatuagens?
Sim. Uma borboleta nas costas.

Quantas vezes seu nome apareceu em jornal?
Umas 3 ou 4.

Cicatrizes no corpo?
Várias.

Do que você se arrepende de ter feito?
Ah... pula essa parte.

Qual sua cor favorita?
Azul.

Me fale sobre um talento ou habilidade que você tem e que eu ainda não vi ou descobri.
Eu cozinho.

Qual sua disciplina favorita na escola?
Português e História.

Diga um lugar no qual você nunca esteve, mas que gostaria de visitar algum dia (aqui ou no exterior).
Inglaterra, Grécia, Itália.

Você é uma pessoa matutina ou noturna?
Noturna.

Os astronautas pousaram mesmo na Lua ou foi tudo armação?
Isso nunca significou nada pra mim.

O que você tem no bolso? (Ou, se não há nada no momento, que tipo de coisas geralmente estão lá?)
O cartão de entrada no prédio onde trabalho.

Em 10 anos, você se vê... (termine como quiser)
Com 40.

Falta energia e você não tem um gerador. Isso quer dizer nenhum eletrônico: computador, TV, vídeo, aparelho de som, etc. O que você faz para se manter aquecido, contente e entretido?
Sexo.

O que você jamais comeria?
Coisas muito estranhas ou que tem um cheiro ruim.

Quanto tempo de TV você assiste por dia?
Em alguns dias, 0, em outros, 12 horas seguidas.

Fale sobre um filme ou programa de TV obscuro e diga por que deveríamos assisti-lo.
Programas de mistérios da medicina, no Discovery ou no Home and Healt. Você vai agradecer a Deus por ser saudável e perfeito.

Fale sobre uma banda ou talento musical obscuro e diga por que deveríamos ouvi-lo.
Não sei se é obscuro, mas todo mundo deveria ouvir a Duffy.

Se tivesse que escolher, você preferia estar com muito frio ou com muito calor?
Com frio.

Um dia haverá um evento em sua vida tão grande que lhe arrancará da obscuridade e fará seu nome conhecido em todo mundo. Especule sobre o que vai lhe trazer seus 15 minutos de fama.
Escrevi um livro que mudou a vida das pessoas.

Qual seria a sua última refeição se você estivesse no corredor da morte?
Uma pizza com vinho.

Qual sua lembrança mais antiga?
De quando fui morar com a minha tia. Tinha de 2 pra 3 anos.

Se você tivesse direito a 3 desejos, qual seria o terceiro?
Morar numa vinícola na Toscana.

Qual seu vegetal favorito?
Rúcula.

O que você queria ser quando era criança?
Astronauta primeiro, artista plástica depois.

Qual o seu time, e por quê?
Não sei porque, mas me lembro de torcer pelo Vasco até a adolescência. Hoje torço pelo Cruzeiro.

Qual sua canção favorita no momento?
Alguma que me traga boas sensações. Não sei especificar nenhuma agora.

Onde você morou?
Lálongistão, Findumundistão e Belorizonte.

Quando criança, quais eram o seu brinquedo, livro, programa de TV e personagem de desenho animado favorito?
Playmobil, Lego e a minha máquina de escrever. Coleção Vagalume. Balão Mágico. She-ra.

Mostre-nos uma foto de como você era adorável quando criança.
Se você pedir, eu mando por e-mail.

Se você pudesse roubar algo, certo de que não seria pego, o que seria?
Não sei se faria isso.

Se você pudesse vandalizar algo sem medo de ser pego, o que seria?
Humm...

Se você pudesse entrar em um lugar onde não tivesse permissão e ninguém descobrisse, qual seria?
No Palácio de Buckingham.

Existe algum assunto do qual você sabe mais do que qualquer pessoa que você conheça pessoalmente?
Talvez.

Você testemunhou contra a Máfia e tem que deixar o país. Aonde você iria para começar sua nova vida, e que carreira iria tentar?
Iria para a Itália (/nonsense) e ia ser cozinheira na Toscana.

De quais eventos olímpicos você gosta mais e menos?
Eu choro naquele negócio. Gosto de ginástica artística (muito muito), saltos ornamentais, atletismo em geral. O que eu gosto menos é tênis, eu acho. O maior Diazepan do mundo.

Se você pudesse incluir ou criar um novo esporte olímpico, qual seria?
Campeonato de gargalhada de sobrinhos-bebês.

O que você está ouvindo neste momento?
O trânsito na rua lá embaixo.

Qual foi a última coisa que você comeu?
Pão integral com queijo, e café com leite.

Primeira coisa que você nota no sexo oposto?
O conjunto. Não dá pra não dar uma olhada geral logo de cara.

Bebida favorita?
Água e mate (adoro aquele negócio).

Bebida alcoólica favorita?
Vinho, Breja.

Você usa lentes de contato?
Óculos.

Irmãs ou irmãos:
Um monte.

Mês favorito:
Junho. Frio...

Comida favorita:
Pizza e massas.

Último filme a que assistiu no cinema:
Não lembro (juro). Acho que foi "Up".

Você consegue tocar seu nariz com sua língua?
Yeah!

Qual a primeira coisa em que você pensa quando acorda pela manhã?
Despertador chato.

Como é o seu wallpaper?
Uma foto minha com o R.

Sugira algo para ler, algo para assistir:
Leia A alma imoral, do Nilton Bonder. Assista desenhos.

O que lhe irrita acima de tudo... Aquele momento terrível que faz com que você perca totalmente sua compostura e queira chutar, gritar e bater em algo com um porrete?
Gente mal-educada.

Admita, você não é perfeito... O que você faz e que deixa as pessoas irritadas?
Falo demais. Sou impaciente e grossa às vezes.

Nasceu em que dia da semana?
Quarta.

Ator favorito?
Al Pacino.

Instrumentos que toca?
Violão. Muito mal.

Internação em hospital?
Na infância.

Religião?
Sou católica não praticante, mas simpatizo com a maioria dos preceitos. E, apesar de cristã, simpatizo muito com a filosofia judaica.

Qual seu aparelho eletrônico favorito? E qual aparelho você gostaria de ter?
Gosto de aparelhos de som. Adoro. Eu gostaria de ter, hoje, um GPS (sério).

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

No momento o livro que está na minha cabeceira é "A alma imoral", do Nilton Bonder. Eu já era fã dele há algum tempo, depois que assisti a uma entrevista com ele, mas ainda não havia lido nenhum livro do cara. Comprei este e estou apaixonada.
Bonder é rabino e tem trocentos livros publicados sobre filosofia e religiosidade (não é religião, apesar de ele ser um religioso). Este, especificamente, trata da rebeldia da alma, e da necessidade desta transgressão para a evolução. Recomendo demais.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mais uma mulher morta por violência doméstica, à sangue frio e à queima roupa. Acorda, Brasil; acorda, Judiciário. Agressor tem que ser condenado e preso ANTES de matar a mulher.



Vem aí um filme com cara de confusão. Polêmicas religiosas à vista. Eu já estou roendo as unhas de ansiedade, porque o assunto "anjo" é comigo mesmo (#piadainterna).

A fica no IMDB está aqui.

Clipes hilários no VH1. O que eles chamam de "clássicos" eu chamo de "coletânea de piores cabelos de todos os tempos".
Ah, mas gostamos do clipe novo do Bon Jovi (We Weren´t Born to Follow), a quem o tempo só fez bem.
Ontem no dotô foi legal. Quase 4kg a menos, meta de perder mais 4 em 40 dias, suspensa a medicação da tarde que me deixa com taquicardia. Boa notícia, enfim.
De repente, um monte de coisa saiu do lugar, de modos que estamos raciocinando aqui muito profundamente sobre a falta de caráter, de honestidade, de compromisso e também sobre o machismo alheios.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Hoje eu almocei um negócio com nome de "medalhão vegetariano", mas não era medalhão, era um rolinho de uma carne marrom estranha com recheio de brócolis. Gente, se eu virar vegetariana um dia, mesmo que todas as verduras do mundo fiquem com gosto de beterrada (detesto), eu não volto a comer aquele negócio. Pelo amor, que realmente gosta daquele troço?
Hoje tem consulta no dotô. Subi na balança hoje cedo e vi um 77,7 que até agora eu acho que foi ilusão. Depois eu conto o resultado.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O cabelo e a cara de rikah (by Katylene) da Guilhermina Guinle me causam inveja. Como aquela mulher lindíssima foi namorar o Fábio Júnior, Deus meu?
bate bate bate na porta do ceú - guns and r'se
*
Juro por Santa Ignorância que chegaram aqui no blog por esta pesquisa no Google.
Meu interesse pela literatura tem caído com uma velocidade vetiginosa. Tenho lido pouco, e do pouco que ainda enfrento, a maioria são porcarias que não consigo terminar.
Antes no Natal eu comprei a Nova Reunião do Drummond, 23 livros reunidos em 3 volumes, em edição safada de bolso, por algo em torno de 20 reais, mas que estão salvando meu cérebro.
Acho que Drummond faz parte da minha vida desde quando vi na capa da Veja que ele tinha falecido, e lá se vão anos. Um tempo depois ganhei de uma pessoa queridíssima o poema Elegia, copiado numa folha de caderno, e meu universo se abriu. Eu lia esse poema para o meu pai preto, e a gente ficava horas discutindo sobre o que o velho, afinal, queria dizer com aquilo tudo (saudade louca de você, tio).
Eu comecei, então, a ler algo um pouco mais consistente do velho itabirano e percebi que um dia ainda vou me dedicar a analisar a obra dele, porque, caras, o negócio é genial. Recomendo demais.
Acabou a moleza. O exame da OAB será nacional, ou seja, a mesma prova para todas as seccionais. Os acadêmicos reclamam, entram com ações na justiça, mas o fato é que eu acredito que o exame é necessário. O nível dos cursos de Direito é muito ruim e mesmo com o exame, vemos advogados absolutamente despreparados para entrar no mercado, e falo por mim também. Quando peguei a carteira não sabia absolutamente nada, e suei muito para não fazer (muita) bobagem.
A @tatals fez um post sobre informações aleatórias sobre ela, e eu copiei a idéia. Não que eu achasse que, de fato, alguém queira MESMO saber algo assim tão relevante sobre mim, mas é um exercício, inclusive, de memória.
Vou dividindo em partes para não ficar cansativo. Segue a primeira parte:
1. Eu sou a mais velha de 3 irmãs. As duas já tem filhos, e a do meio está esperando o segundo. Fui morar com uma tia com 2,5/3 anos de idade. Ela havia acabado de ter um filho, e nós fomos criados como irmãos. Ele também tem um filho.
2. Eu detesto que façam piadinhas com o meu nome. É ADRINA, porra. Vai fazer piada com o nome da sua mãe.
3. Aprendi a ler com 4 anos de idade; foi a minha avó Amélia que me ensinou. Aprendi a andar de bicicleta aos 7 anos, quando fui "empurrada" por um primo que é um grande amigo.
4. No meu aniversário de 4 anos ganhei uma boneca "Meu bebê", da Estrela. Ela vinha com uma pulseirinha de identificação para gente colocar a data de nascimento e o nome. A minha se chamava Ana Paula. Já no aniversário de 8 anos, eu ganhei uma máquina de escrever. #criançafreak.
6. Eu tenho 3 graus de astigmatismo no olho esquerdo e 2,5 no olho direito.
7. Eu aprendi a pilotar moto aos 18 anos, mas a dirigir, apenas aos 26. Apesar de ser habilitada, eu ainda tenho medo de dirigir.
8. Agora, aos 30, estou aprendendo a nadar. Na verdade, estou vencendo o medo da piscina, primeiro. Se eu conseguir aprender a nadar, é algo extra.
9. O único alimento "normal" (excluindo-se aqui coisas estranhas, pegajosas, que rastejam ou que ainda não estejam devidamente mortas) que eu não consigo comer de forma alguma é beterraba. Faço vômito.
10. Eu não usei camiseta até os 15 anos de idade. Morria de vergonha dos meus braços compridos e muito finos.
Há uns dias aconteceu uma "campanha" no twitter, em que o pessoal tinha que postar a tag "twitealgoantigo" (algo assim) e relembrar coisas passadas. O pessoal lembrou de brinquedos da Estrela, brincadeiras de rua. Lembrou também dos primórdios da comunicação (telefone de disco) e da internet (rede de IRC).
*
Com base nisso, eu pergunto: se você tivesse que escolher apenas um fato que lembre a sua infância, o que você escolheria?
*
Dentre tantos, a minha resposta é "máquina de escrever Olivetti Lettera 82". Quem me conhece sabe o que é.
UPDATE: A minha máquina ainda existe e funciona perfeitamente.
Há mais ou menos 2 meses passa "Velozes e Furiosos" no canal A&E todo sábado e domingo. E ainda tiraram "La Femme Nikita". Canalzinho de merda.
Muitas idéias de postagens, que somem imediatamente ao ligar o botão "power". Acho que estou lenta de um modo geral, não só para o blog.
O ano "jurídico" começou há 10 dias e eu ainda não consegui ser produtiva no meu trabalho. Então, vem a angústia de não estar conseguindo fazer nada, e na real, isso vai contra a minha natureza.
Tenho medo de depressão. Tenho medo de ficar com vontade de jogar o trabalho pro alto. Tenho medo de um monte de coisas. Acho que nesse momento, eu preciso muito me encontrar, de novo, no trabalho. A sensação de falta de direção está me assustando.
Cynthia Semíramis mandou o calendário de encontros do LuluzinhaCamp em 2010. Anotem aí:

1o encontro - 20 de março (tema: dia da mulher)
2o encontro – 19 de junho (tema: meio ambiente)
3o encontro (nacional) – 18 de setembro (tema a definir)
4o encontro – 4 de dezembro (tema a definir).

E você que é de BH e ainda não participa, faça o favor de fazer contato.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Quem repassa aqueles e-mails alarmistas, com mensagens não verificadas (e em 99,99% das vezes, mentirosas) deveria ser preso e torturado. Preferencialmente, com agulhas embaixo das unhas. Saco.
Os veículos de notícias tanto escritas quanto faladas há dias só dão más notícias. Ô baixo astral do caramba.
E aí, Pânico e Rede TV, vão continuar protegendo esse marginal?
O encontro das Heleninhas/Luluzinhas sempre me rende reflexões para vários dias depois. Ontem e hoje me peguei pensando em coisas ditas por @losille, @juliana_m e @lorimeyers.
Nada como ter no seu convívio pessoas inteligentes e que te fazem refletir, cara. No próximo encontro, eu farei o possível para falar menos (porque eu já falo muito, mas quando eu bebo eu falo DEMAIS) e ouvir mais o que elas tem a dizer.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

#HeleninhaRoitmanCamp ontem. Acordei com uma ressaca sem precedentes na história da civilização ocidental. A Heleninha Roitman "original" é uma amadora perto dessas meninas, mas, cara, elas são sensacionais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

40° lá fora e eu comprei um casaco de frio. Foi para aproveitar uma super promoção, claro, mas dá uma sensação muito estranha.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Dor de cabeça chata, quem curte?
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Achei esse link interessante: fotos de atrizes pornô com e sem roupa. Repare a confiança no olhar dessas mulheres quando estão nuas.
O terremoto no Haiti vitimou, entre muitos cidadãos daquele país, 4 militares brasileiros e a Drª Zilda Arns. Que perda! O Brasil deve muito à Drª Zilda e ao Cardeal Dom Paulo, irmão dela, por suas atuações na área de diretos humanos e saúde da população carente.
Ontem à noite, mais um feijão tropeiro incrível no Spetim, acompanhado de uma cervea interessantíssima e nova pra mim, Paulistânia (puro malte). Delícia.
Dieta? Que dieta?
O que era a confecção de uma estante virou uma reforma em casa. R. está se mostrando um carpinteiro/organizador/handyman de mão cheia. Sorte minha.
O que me impressionou e até assustou nesse processo todo foi a nossa capacidade de armazenamento de coisas inúteis. Parece que passamos o ano todo juntando lixo em casa. O espaço do quarto multiuso e da despensa duplicou. Tô boba.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Hoje começa o BBB10. É por esta e outras razões que acho que um dos melhores investimentos da nossa casa é a TV paga.
A Venezuela de Chávez caminha a passos largos para a destruição. Vai virar uma cópia de Cuba. Ah, e o mandatário supremo da nossa nação apóia e acha lindo, viu? Não esqueçam disso.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Então, daí pegando um link no caso do respeito às convicções alheias, um grupo de defensores dos direitos dos homossexuais está manifestando sua revolta à contrariedade da Igreja Católica ao casamento gay, manifestada por um pronunciamento do Papa.
Numa situação dessas, eu sou obrigada a discordar da turma do arco-íris. Ora, pelo que li, o Papa não ofendeu os gays; apenas manifestou sua desaprovação à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Não condenou, não julgou, mas apenas manifestou a posição daquela entidade religiosa acerca do assunto. Eu me lembro de ler lido em várias oportunidades que a posição "oficial" da Igreja de Roma esclarece de forma veemente que a doutrina repudia o que é considerado pecado, mas nunca o pecador.
Bem, se o líder de uma instituição religiosa não puder se posicionar (desde que respeitando o livre arbítrio e a individualidade de cada um) de acordo com aquilo que a sua igreja acredita ser verdadeiro, aí vamos perder todo o sentido da coisa.
O que me parece é que alguns grupos que representam minorias (étnicas, ideológicas, afetivas), às vezes, perdem a mão e consideram que todo aquele que não está a seu favor, está contra ele. Isso é perigoso e gera ainda mais intolerância, de todos os lados e de todas as formas. Acho que é uma questão para se pensar.
E, lá na sala, Ibrahim Ferrer canta "Dos Gardenias", no documentário "Buena Vista Social Club". Dói lá no fundo. É a interpretação mais bonita que já ouvi desta música.
Contrariando a onda de evangelização forçada a que estamos submetidos, este final de semana percebi que na minha rua, que tem 4 quarteirões, existem um centro espírita e um terreiro de candomblé.
Continuo acreditando firmemente na liberdade de crença (ou não crença) religiosa; acredito que valores espirituais e sentimentos em relação ao sagrado são particularíssimos. Penso que todos tem o direito de expressar suas convicções, e esse direito esbarra na liberdade do outro de não concordar, de não querer ouvir ou de pensar de forma diversa.
Muito me preocupa o movimento evangelizador à força a que as pessoas tem sido submetidas de uns anos pra cá. De repente, uma única verdade é considerada absoluta e os que não aceitam tal verdade são chamados de infelizes, pecadores ou endemoniados.
Se a proposta principal de todas as religiões (pelo menos as que conheço) é crer num Deus/Força/Espírito Superior que tudo rege e protege com amor, não vejo como esse amor não possa ser sintetizado com respeito ao outro, às convicções do outro, às verdades do outro.
Felizmente (ou infelizmente), não consigo pensar diferente.
Há muito, muito tempo atrás, os artistas é que iam atrás do público, afinal de contas ele é que precisam vender sua arte, seja em forma de discos ou de shows, sende estes últimos muito mais rentáveis.
Hoje, parece que o contrário, e as pessoas (público? produtores?) precisam implorar para um determinado artista comparecer a um local e fazer shows. Qual foi a parte da história que eu perdi?
Se não bastasse tudo isso, eu acho a Beyoncé um saco e lanço um desafio, duvidando que exista alguém que consiga ouvir algum CD dela inteiro, direto, sem pular nenhuma faixa. A voz é aguda demais e o vibrato enjoativo deixa qualquer música muito, mas muito longa.

sábado, 9 de janeiro de 2010

"Destruída" é um elogio para a minha mão. Ela está pior do que isso. Por causa dela, e de outras coisas, não fui ao #HeleninhaRoitmanCamp. Bosta.
Ah, e mais tarde tem #HeleninhaRoitmanCamp (genial, Cynthia), o encontro das blogueiras pinguças de BH no Bar Devassa. Esta que vos fala estará lá, óbvio, pois não desperdiçamos oportunidades de encontrar com a moçada bacana.
O desafio para o fim de semana é projetar E executar uma estante para o quarto de solteiro/visitas/computador/multiuso, de modo que a gente consiga organizar a bagunça do CÃO que está aqui, elimine um pouco de coisas inúteis e deixe o espaço visualmente mais bonito. Do jeito que está, ó, vou te contar: é horrível.
O espírito construtor/marceneiro de R. está aflorado, portanto, podemos esperar grande movimento de furadeira e serrotes neste que promete ser um findi com muito, mas muito calor.
Ontem o dia foi muito cansativo. Calor, calor, calor. À noite, fui toda animadinha para a academia, darcontinuidade à minha luta para tentar sincronizar o movimento das pernas dentro da piscina. Verônica é uma santa, já tem um lugar garantido no céu. Tem coisas que é melhor você aprender quando criança, mesmo.
Depois da batalha aquática, fiquei toda animadinha para sair com R. e tomar uma breja no nosso boteco favorito, o Spetim (já falei dele aqui zilhões de vezes). Chegando lá, ao sair do carro, eu cometi a proeza de bater a porta do carro na minha mão esquerda. Eu senti uma dor tão lancinante que pensei ter quebrado os 3 dedos "centrais". Hematoma embaixo da unha quase instantâneo. Voltamos pra casa, coloquei gelo até a mão adormecer e tomei um analgésico, esperando a dor que duraria (e durou) a noite toda.
Resultado: mão semi-destruída (mas nada quebrado, pelo menos), curativos onde esfolou e pizza com Coca Zero assistindo jogo da NBA.
Tem dia que... ah, deixa pra lá.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Aula de spinning puxada seguida de natação idem.
3% a menos de gordura corporal.
Alguns milímetros a menos no corpo.
Pernas doendo a noite toda.
Insônia do cão.
Bomba em cima da mesa ao chegar no escritório.
(...)
Minhas próximas férias serão quando mesmo?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Eu viveria de camarão, brie e Chandon. Sem o menor problema.
O lado ruim da natação é que eu tenho que lavar o meu cabelo todo dia. Mesmo que a gente use bons xampus, o cabelo fica um droga. O meu fica todo arrepiado.
Na semana passada cortei um bom pedaço do cabelo, para ver se a manutenção fica mais fácil, e o ato de secar com o secador antes de dormir, mais frequente, porque eu morro de preguiça de secador.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Submarino está se esforçando para esgotar a minha paciência. Daqui a pouco eu vou começar a me esforçar para encher a paciência deles. Podem me aguardar.
Serviço de utilidade pública: a "trapaça" do creme de leite.

Crianças, creme de leite é um produto lácteo (dãh!) composto de leite + gordura de leite, esta última num percentual bem alto. Se o leite padrão de caixinha tem 3% de gordura, o creme de leite comercial pode ter até 35% de gordura (o chamado creme de leite fresco, que bate chantilly).
Pois bem. Há um tempo atrás eu percebi que grandes marcas de laticínios tem reduzido consideravelmente o percentual de gordura do creme de leite, seja ele de lata ou caixinha (só esclarecendo, a única diferença teórica entre os dois é que o de caixinha é homogeneizado, por isso você não consegue separar o soro).
Ontem, no supermercado, meus olhos quase caíram da cara, porque eu vi que o creme de leite da Nestlé está com ridículos 17% de gordura. Gente, esse percentual não deixa receita nenhuma dar certo, porque simplesmente não vai "engrossar" nem "endurecer" nada (sem duplo sentido, por favor). Outras marcas também baixaram muito o percentual, e só achei o Cemil, de caixinha, com 25% de gordura.
Isso acontece porque a gordura de leite custa mais ou menos 10 vezes o preço do leite. Assim, diminuindo a quantidade presente no creme, o restante pode aplicado em produtos mais lucrativos (como a manteiga, por exemplo, que tem cerca de 70% de gordura).
Diante disso, o que temos são as indústrias no empurrando um produto inferior pelo mesmo preço de um produto mais "concentrado". Nós só temos, então, uma saída, que é NÃO comprar esses produtos e reclamar MUITO com o fabricante.
Tem gente que acha que o povo é trouxa. Cabe a nós, portanto, mostrar a eles que isso não é verdade. PROTESTEM!
Caras, 3 da manhã e eu lá, acordadaça. Ninguém merece.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Não se assustem. Estou fazendo experiências com o layout.
A exploração midiática da tragédia em Angra revela que, para a imprensa, parece que só a pousada foi atingida, e que só a filha dos proprietários e seus amigos é que foram vítimas. Com o devido respeito a estas pessoas, que eram muito queridas aqui em BH (inclusive um dos rapazes era amigo de uma conhecida minha), um monte de gente humilde também morreu, e uma quantidade imensa está desabrigada, sem casa, sem nada.
Menos, né, gente?
Quando eu digo pras pessoas que fui passar o Natal no Espírito Santo com a minha família, a primeira coisa que me perguntam é: "Vitória?". Ante a negativa, vem a segunda pergunta: "Em qual praia?", seguida de uma expressão decepcionada quando digo que ela mora no interior, a mais ou menos 50 minutos da praia mais próxima.
É engraçado como a maioria dos mineiros que conheço, principalmente aqui em BH, acha que o Espírito Santo só tem litoral. Parece que nem cogitam que lá tenha interior, cidades pequenas, zona rural. Não é uma crítica debochada, eu acho engraçado mesmo. Parece que mineiro só vê o muído estado vizinho como "proprietário" de uma praia que lhe foi injustamente desapropriada.
Eu estou aprendendo a nadar. Aprendendo, do começo, a soltar e prender o ar, a flutuar, a vencer o medo da água. As duas primeiras aulas, antes das férias, foram ótimas. Evoluí pra caramba. Daí veio o recesso e a nossa "fugida".
Na primeira aula após o retorno, eu simplesmente não conseguia me "equilibrar" na horizontal. O corpo todo pendia para a direita. De repente, tudo o que eu aprendi, foi desaprendido. A Verônica, professora fofíssima, dissse que eu não estava bem, me pegou pela mão, me conduziu como se eu tivesse 2 anos e e eu fiquei lá, reaprendendo a respirar. No dia seguinte percebi que eu estava tonta, e percebi também que eu estava comendo pouco demais. Os remédios tiram completamente a minha fome, então é fácil ficar 6, 8 horas sem comer qualquer coisa. Erro grave.
Uma semana depois, hoje, no caso, lá fui eu pra piscina de novo. Morrendo de medo de não me equilibrar, de pagar um mico daqueles, de ficar com mais medo ainda e não voltar nunca mais. A professora, como sempre, me deu "aquela" força e e eu fui recobrando a confiança, mesmo estando ainda um pouco fora do eixo, ainda pendendo o corpo pra direita.
Enfim, matei mais um leão. Um leão, que me fez tremer, mas, ó, eu sou mais forte que ele.
Ei, você, que veio de Portugal e ficou um tempão lendo aqui, obrigada, viu? Volte sempre. ;)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Perceber que sobrevivi a mais um período de festas de fim/início de ano me dá um alívio que vocês não sabem. Vai chegando o dezembro e eu tenho pensamentos depressivos, suicidas e homicidas, incluindo neve artificial e pisca-pisca. Este ano, entre sentimentos feridos e diagósticos bombásticos, eu sobrevivi. De novo. Ponto pra mim.
Aliás, o forno do meu fogão precisa de uma faxina daquelas de entrar nos anais da história, mas cadê a coragem, meu pai? Minhas férias terminam na 4ª feira e eu ainda não fiz nada do que me dispus.
Minha primeira resolução de ano novo, arrumar o armário e separar roupas para doar, ainda não foi nem iniciada. Já estou na lista negativa...
Pai, hoje fazem 11 anos que você se foi. Era um domingo de sol, como hoje. Esse nó na minha garganta não passa nunca, mas sei que você está aí em cima, sorridente, olhando por nós, liberto daquelas angústias todas daqui de baixo.
Eu e R. somos fascinados por abóbora, principalmente aquelas bem amarelas (aqui em MG chamam de abóbora jacaré, no ES é só abóbora mesmo), mas ando meio enjoada de prepará-las refogadas. Daí, juntando a preguiça com a vontade de economizar tempo (e assim aproveitá-lo pra ficar à toa), bolei uma abóbora assada para acompanhar pedaços de frango assado.
Peguei 400g de abóbora (pesei já descascada, pra ter uma noção de quantidade) e piquei em pedaços grandes (tipo uns 8/10 cm de lado). Daí com um pedaço grande de papel alumínio, fiz um envelope, dobrando em 2 para ficar mais forte. Coloquei ali a abóbora, 3 dentes de alho descascados, 1 galho de tomilho, 1 fio de azeite e um pouco de sal marinho granulado. Quando faltavam 15 minutos para tirar o frango do forno, coloquei o pacotinho num canto da assadeira e deixei lá. Ao final, tinha pedaços assados (mas firmes, não molengas) de abóbora, que ficou incrivelmente doce e combinou bem com o frango.
Faz aí que fica bom, cara.
Grau de dificuldade: 0 (zero). Utensílios utilizados: 1 (faca). Sujeira realizada: 0 (zero). Satisfação: 10 (dez).

sábado, 2 de janeiro de 2010

A persiana do quarto, depois de 2 anos, estava toda quebrada. Na última semana, a faxineira conseguiu quebrar mais um pedaço dela, deixando-a irremediavelmente feia. Hoje fomos ao shopping comprar outra, lembrando, pra sempre: se a janela tiver alta incidência de sol, não adianta economizar e comprar de PVC; não vai durar nada.
Mais um covarde mata a filha e se mata depois. Espero sinceramente que haja uma suíte presidencial esperando esse retardado no inferno.
Ainda sobre o desastre em Angra, a mim também parece assustador a sanha de procurar um culpado pelo acidente.
Fora que as frituras espirram tanto que eu tenho certeza de que jamais farei na minha cozinha, posto que eu mesma terei de limpar tudo, depois. O mesmo digo para o Jamir Oliver... ele faz uma bagunça tão grande que eu fico pensando se ele faria o mesmo se tivesse que limpar o fogão depois.
A comida da Nigella tem tanta manteiga/azeite/creme de leite que engorda só de ver.
Assistindo Nigella na tv e pensando onde vamos almoçar hoje porque esqueci de tirar a carne do congelador, fora o desânimo total de enfrentar o fogão hoje.
De vez em quando passo pelo GloboNews e não canso de me espantar com a tragédia em Angra dos Reis. Os donos da pousada são daqui de BH, e a filha deles, estudante da UFMG, está entre as vítimas. Só nos resta lamentar. Muito triste isso tudo. Quase 60 mortos pela chuva, só no Rio. Do lado de cá, a BR-381 faz muitas vítimas nesse final de ano. A imprudência, aliada às condições daquela rodovia, alimenta a triste estatística. Que jeito de começar o ano!
Oscilando entre a preguiça e o peso na consiência. A casa está precisando muito de uma arrumação, temos coisas demais que podem ser doadas e jogadas fora. A preguiça, hoje, infelizmente, não deixa.